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Presidente da CMPC: “No Chile há muitos anos não há políticas que valorizem e promovam a indústria florestal”

Presidente da CMPC: “No Chile há muitos anos não há políticas que valorizem e promovam a indústria florestal”

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  • Ele afirmou que “a grande questão aqui são milhares de pequenos e médios produtores florestais e agricultores, que complementam sua atividade agrícola com o plantio florestal. E há novos plantios, para os quais o Chile está comprometido e não está cumprindo, além de replantios”.

Há alguns dias, por meio de uma carta enviada aos acionistas, o Presidente da CMPC, Luis Felipe Gazitúa, afirmou que “estamos diante de um retrocesso que não condiz com as oportunidades globais que esta indústria apresenta”.

Em conversa com“La Mañana de Agricultura”, Gazitúa aprofundou suas declarações, explicando que “isso não é algo que nos afete particularmente. E a razão pela qual estamos destacando este ponto é porque a indústria florestal é valiosa e valorizada no mundo”.

No entanto, ele afirmou que “a grande questão aqui são milhares de pequenos e médios produtores florestais e agricultores, que complementam sua atividade agrícola com o plantio florestal. E há novos plantios, para os quais o Chile está comprometido e não está cumprindo, além de replantios”.

Nesse sentido, questionou que no Chile “há muitos anos não há políticas que valorizem e promovam a indústria florestal como em outras partes do mundo, e isso fez com que não houvesse novos plantios, e que esses pequenos e médios produtores florestais e agrícolas também não replantem cada vez que colhem”.

“E eles não o fazem porque não há incentivos, além disso, queimam, roubam e usurpam. A estimativa oficial sobre, digamos, as plantações florestais produtivas, era da ordem de 2 milhões e 300 mil hectares, segundo os últimos números oficiais. Temos bastante evidência de que hoje está abaixo de dois milhões de hectares, e isso vem dos fenômenos que mencionei”, acrescentou.

Fatores que afetam

Questionado sobre os elementos que influenciam o tema, Gazitúa explicou que “desenvolvemos uma indústria nos últimos 50 anos, um pouco em silêncio, sem destacar as virtudes, onde muitos mitos foram construídos em relação ao uso da água, à substituição de florestas nativas por plantações”.

“Isso fez com que não houvesse políticas públicas que a valorizem e a estimulem. E, por outro lado, estão os fenômenos que você menciona; usurpações, incêndios e roubo de madeira”, declarou.

Aspecto mundial

Sobre a visão global em relação ao tema, o presidente da CMPC afirmou que há muitos casos.

“Por exemplo, na América Latina. O Uruguai, há alguns anos, a indústria florestal representava 0,5% do PIB, este ano vai representar mais de 5%”, exemplificou.

No caso nacional, “no ano de 2018, as exportações florestais chegaram a quase 10%, hoje estão na ordem de 5%”, acrescentou.

“(…) Além da contingência, o que o Estado deveria fazer é olhar para o valor que tem e estabelecer políticas públicas que signifiquem incentivos, especialmente para os pequenos e médios produtores, que são dezenas de milhares”, refletiu.

Fonte:www.radioagricultura.cl

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