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Governo e dois anos do Estado de Exceção: “Vamos utilizá-lo enquanto for necessário”

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  • O subsecretário de Defesa, Ricardo Montero, referiu-se ao cenário da Macrozona Sul. “Enquanto não for possível restabelecer o Estado de Direito, manteremos a colaboração com os meios das Forças Armadas”, afirmou.

Liderado pelo subsecretário de Defesa, Ricardo Montero, e acompanhado pela delegada presidencial do Biobío, Daniela Dresdner; o almirante Oscar Manzano, Chefe da Defesa Nacional em Arauco e Biobío (Jedena); o general da Carabineros, César Bobadilla; e a prefeita inspetora Claudia Chamorro, chefe da Região Policial da Polícia de Investigação (PDI) no Biobío; realizou-se o primeiro Gabinete Pró-Segurança Regional.

Segundo as autoridades, a instância revisou as estratégias de implantação que estão sendo realizadas na Região do Biobío, com ênfase principal na Macrozona Sul, as coordenações institucionais das Forças Armadas e das polícias, juntamente com a implementação de novas medidas que precisam ser adotadas.

“É uma instância de avaliação do trabalho que estamos realizando, uma instância em que participam tanto as Forças Armadas quanto a Carabineros, a Polícia de Investigações (PDI) e também a Gendarmaria. Permite-nos revisar as estratégias que estamos desenvolvendo, avaliá-las e fazer as correções necessárias”, destacou o subsecretário de Defesa, Ricardo Montero.

O subsecretário também afirmou que, na Região, há um consenso, respaldado por diversos dados, de que a estratégia em matéria de segurança “tem funcionado. Melhoramos, há menos crimes, menos incêndios, menos incidentes. Isso foi ofuscado pelo terrível assassinato de três carabineiros. Isso não representa uma mudança total na estratégia, mas mantém o que temos feito bem, exigindo também alguns ajustes e coordenações para melhorá-la (...) a melhoria é significativa em comparação com anos anteriores”, acrescentou.

Com base nisso, a autoridade esclareceu que é necessário realizar ajustes no trabalho das Forças Armadas e das polícias na região, juntamente com um reforço no efetivo e na tecnologia utilizada para combater crimes. Paralelamente, Montero garantiu que a estratégia de segurança na Província de Arauco, e na Região em geral, está em constante avaliação.

“Temos boas notícias no processo penal, pelo menos nos últimos dois anos, com destaque nos últimos dois meses. Há poucos dias, tivemos uma condenação em primeira instância muito importante, além de uma operação significativa na madrugada que demonstra o trabalho conjunto, neste caso, entre a Marinha e a PDI. Esses resultados mostram que estamos avançando”, disse Montero sobre os progressos em segurança em Arauco, complementando que “não estamos tranquilos, vamos perseguir todas as pessoas que se colocarem fora do Estado de Direito”.

 

Vale destacar que, em maio, a Macrozona Sul completou dois anos sob Estado de Exceção Constitucional. Nesse contexto, o subsecretário de Defesa afirmou que a medida deve ser mantida até que a ordem seja restabelecida no território mencionado. “Vamos utilizá-la enquanto for necessário, até que possamos restabelecer uma ordem mais regular. Enquanto o Estado de Direito não for restabelecido, manteremos a colaboração em toda a Macrozona Sul, em todas as províncias necessárias, com os meios das Forças Armadas”, declarou.

Sobre o triplo assassinato de funcionários da Carabineros em Cañete, ocorrido na madrugada de 27 de abril deste ano, Montero detalhou algumas ações adotadas durante o Estado de Exceção Constitucional e destacou que “reforçamos imediatamente com mais pessoal. Trouxemos mais pessoas das Forças Armadas, implantamos mais meios e tecnologias. Tivemos apoio da Força Aérea e do Exército de outras regiões, e as polícias fizeram o mesmo”.

Outro ponto discutido após a reunião do gabinete foi a avaliação para estabelecer um posto avançado das Forças Armadas próximo a Tirúa. Isso se deve ao fato de que os militares precisam se deslocar de Los Álamos em cada operação conjunta com a Carabineros.

“Já aumentamos o número de pessoas e de meios, com quantidades e locais reservados. A estratégia é revisar todas as demandas e funções realizadas pelas Forças Armadas e polícias nessas zonas mais críticas e, com base nisso, tomaremos algumas decisões”, afirmou Montero.

Recentemente, municípios da região questionaram a aplicação do toque de recolher em Cañete, Contulmo e Tirúa. Entre as principais dúvidas, as autoridades locais apontaram falta de fiscalização durante a medida restritiva.

No entanto, Montero afirmou que “temos uma avaliação positiva do toque de recolher em todos os níveis, bem avaliado pela autoridade, pelo Jedena, pelas polícias e também pela comunidade”.

 

Sobre a continuidade do toque de recolher, o subsecretário de Defesa comentou que “vamos utilizar as ferramentas que o Estado de Exceção Constitucional nos oferece, uma delas é o toque de recolher, pelo tempo que for necessário para manter a ordem na região e especialmente para facilitar certas diligências investigativas neste caso específico”.

Delegação

Por sua vez, a delegada presidencial na Região do Biobío, Daniela Dresdner, apresentou os dados positivos em segurança discutidos no gabinete e enfatizou que “aqui trabalhamos questões de segurança, não apenas da macrozona, mas também crimes urbanos”.

Sobre os dados, Dresdner mencionou que “conversamos sobre a redução de homicídios. Os homicídios caíram 10,7% em 2023 em comparação com 2022. Na macrozona, o aumento de prisões de pessoas ligadas a crimes foi de 40%, e especificamente em roubos de madeira, mais de 78%”.

“Se falarmos em reduções percentuais, houve queda de mais de 60% em crimes de incêndio e também em bloqueios de estradas. Os dados mostram uma melhora concreta, mas isso não significa que o problema esteja resolvido (...) precisamos continuar avançando”, acrescentou.

Com base nas demandas apresentadas pelas autoridades regionais à Subsecretaria de Defesa, Dresdner especificou que “há lacunas relacionadas ao setor produtivo de Arauco, o que também ajudará na segurança. A delegada da Província do Biobío também mencionou questões específicas sobre narcotráfico em Los Ángeles. Não quero ser muito específica por questões de segurança, mas também há crimes de maior impacto social, como roubos e tráfico de drogas, na Província de Concepción”.

PDI

Outro ponto relevante discutido foi a investigação do homicídio dos três carabineiros na Província de Arauco. Segundo a PDI, a investigação está sendo conduzida exclusivamente pela Carabineros do Chile.

“As polícias, em geral, seguem o mandado do Ministério Público. O terrível incidente com os carabineiros está sob responsabilidade do Ministério Público e da Carabineros, portanto, esta polícia apenas atua conforme as determinações dos promotores. Não estamos encarregados dessa investigação”, afirmou a prefeita inspetora Claudia Chamorro, chefe da Região Policial da PDI no Biobío.

Fonte:diarioconcepcion.cl

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