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Realizam vigilância fitossanitária para detectar oportunamente praga florestal

Realizam vigilância fitossanitária para detectar oportunamente praga florestal

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  • Os problemas fitossanitários causados por agentes vivos representam uma importante ameaça para a sustentabilidade do recurso.

Com o objetivo de detectar oportunamente a presença do gorgulho da casca do pinheiro,Pissodes castaneus, e adotar as medidas fitossanitárias definidas para evitar seu estabelecimento na região do Biobío, o Diretor Regional do Serviço Agrícola e Pecuário (SAG), Roberto Ferrada, junto a profissionais da área florestal, supervisionaram a colheita de parcelas isca dessa importante praga florestal.

“É um trabalho muito importante que está na essência do SAG: que é a proteção fitossanitária e zoosanitária, o qual nasce do SAG, mas é um trabalho colaborativo através de um Comitê Técnico com os sindicatos vinculados à produção florestal: Corma e PYMEMAD. Basicamente, o que fazemos nos meses de dezembro ou janeiro é a instalação de toras de pinheiro radiata como toras isca –compostas por três rolos– para concentrar a oviposição, aspectos relativos ao ciclo biológico do Pissodes, neste caso, e nos meses de março–abril fazemos a revisão das toras para verificar quais insetos ficaram ali concentrados e posteriormente coletamos as amostras para enviá-las ao laboratório em caso de alguma dúvida. Também supervisionamos a atividade com as empresas florestais. Até o momento, não detectamos a praga na região”, destacou o diretor.

Acrescentou que essas toras, na época de voo do inseto, atraem a oviposição da fêmea, o que permite detectar oportunamente a praga. Nesse sentido, indicou que “é muito importante agir de forma colaborativa e coordenada, pois é uma praga que está presente no país, com uma regulamentação interna. A região do Biobío está livre desse inseto, mas é uma praga que tem a capacidade de causar a morte das árvores, além de ser limitante para as exportações de produtos florestais em alguns mercados.

Por sua vez, o subgerente de Proteção Fitossanitária da Forestal Mininco, CMPC, Miguel Castillo, afirmou que “os problemas fitossanitários causados por agentes vivos representam uma importante ameaça para a sustentabilidade do recurso, porque provocam perdas diretas sobre a cultura e restrições ao movimento de madeira por razões quarentenárias. Esta é uma praga relevante e, para seu manejo, foi desenhada uma estratégia nacional liderada pelo SAG, à qual aderimos”.

O diretor do SAG chamou os produtores florestais a facilitar o trabalho dos funcionários/as do SAG, permitindo o trabalho em suas propriedades, já que essas toras são colocadas em bosquetes, bosques médios e de grande extensão, as quais são revisadas meses depois. Também os chamou a denunciar oportunamente a detecção dessa ou de outra praga, a fim de realizar o atendimento oportuno em campo.

No momento da colheita, os inspetores devem observar cuidadosamente a casca de cada uma das toras, antes do descascamento, já que os adultos do gorgulho da casca do pinheiro podem se camuflar com a cor da casca. Em seguida, deve-se descascar cada um dos rolos, revisando a madeira em busca de galerias, larvas, pupas ou adultos. Na região, foram instaladas 350 parcelas isca, representando 19% das instaladas no território nacional pelo SAG.

Pissodes castaneusé uma praga originária da Europa e do norte da África, onde está amplamente dispersa, introduzida na Argentina, Brasil, Uruguai e Chile. É uma praga quarentenária presente em nosso país, que está sob controle oficial, através da Resolução Exenta N° 5088/2014 do SAG e suas modificações. Foi detectada no país, entre as regiões de Aysén e Região da Araucanía, por isso o movimento de madeira está regulamentado.

Essa praga afeta principalmente espécies do gêneroPinus, sendo o pinheiro radiata uma das mais suscetíveis; também foi relatada em outros países sobre abetos (Abies spp. e Picea abies), larício europeu (Larix) e teixo (Taxus baccata).

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