Sponsors

Salfa John deere
Os fatores que teriam influenciado a CMPC a querer investir em megaprojeto no Brasil e não no Chile

Os fatores que teriam influenciado a CMPC a querer investir em megaprojeto no Brasil e não no Chile

Sponsors

Banner Ponse H
  • Simón Berti, presidente do Colégio de Engenheiros Florestais do Chile, afirmou que há elementos-chave nessa decisão da CMPC; e um deles é uma vantagem natural do Brasil.

OColégio de Engenheiros Florestaisgarantiu que no Brasil, ao contrário do que ocorre em nosso país, o caminho é facilitado para receber investimentos como o anunciado pela empresa CMPC, de mais de 4 bilhões de dólares.

Por sua vez, o ministro da Economia, Nicolás Grau, destacou que o setor florestal ainda apresenta boas condições para seu desenvolvimento no Chile.

O anúncio da CMPC, de que iniciou um processo para avaliar um novo projeto de celulose no Brasil, já gera reações no Chile, onde a empresa mantém plantações e operações produtivas na região sul.

O protocolo de intenções assinado com o governo do Rio Grande do Sul prevê o início de trâmites de autorizações ambientais para desenvolver os estudos técnicos e avaliações necessárias para a decisão final sobre o projeto industrial, com investimento de cerca de 4,5 bilhões de dólares.

A iniciativa, chamada Natureza, inclui uma nova fábrica de celulose que ficaria a 15 quilômetros da cidade de Barra do Ribeiro, além de infraestrutura viária e portuária, florestamento associativo sustentável, conservação e promoção cultural.

O protocolo de intenções inclui, entre outros pontos, obras viárias e portuárias necessárias para a operação do projeto.

Simón Berti, presidente do Colégio de Engenheiros Florestais do Chile, afirmou que há elementos-chave nessa decisão da CMPC; e um deles é uma vantagem natural do Brasil: o tempo que os eucaliptos levam para amadurecer para celulose é metade do que demoram no Chile.

Mas além disso, destacou que naquele país esse tipo de iniciativa é facilitado.

Berti garantiu que construir uma fábrica de celulose no Chile levaria de 4 a 5 anos apenas em permissões e processos judiciais, o que não facilita o caminho para o investimento. Um problema que o país não sabe como resolver, pois não há uma recepção para investimentos dessa natureza, mesmo que signifiquem cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos.

Disse ainda que no Chile há riscos, como os ataques que os contratados do setor sofrem constantemente; e os incêndios florestais, que são cada vez mais intencionais.

O presidente do Colégio de Engenheiros Florestais acrescentou a isso a crença em mitos sobre a água e a floresta nativa.

“(…) Não é verdade que as plantações sugam toda a água, pelo contrário, geram mais água para os aquíferos”, comentou.

O ministro da Economia, Nicolás Grau – em entrevista à La Radio – referiu-se ao fato de a CMPC ter decidido estudar esse investimento fora do Chile.

Afirmou que é normal e que o país tem condições para o desenvolvimento da indústria florestal.

“É normal que certas empresas busquem opções de investir em outros lugares. O que importa é o saldo, ou seja, quantos investimentos de empresas chilenas ocorrem em outros países e quantos investimentos de outros países ocorrem aqui. Esse é o saldo que precisa ser positivo”, opinou.

Ao anunciar esse acordo com a CMPC, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que oferecem certezas e segurança para que investimentos tão relevantes como esses possam se desenvolver.

Ressaltou que inclusive realizaram mudanças em seu código de Meio Ambiente para que os investimentos possam se desenvolver adequadamente, sem descuidar do entorno.

Fonte:www.biobiochile.cl

Sponsors

komatsu Shovel Logger Banner 1
Publicação anteriorMesa Regional de Segurança Rural e Florestal assegura que casos de violência diminuíram em Los Ríos
Próxima publicaçãoRelatório da UDD revela "notável" diminuição na quantidade de madeira roubada
Comentarios (0)
Ainda não há comentários.
Deixe um comentário
captcha