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Contratantes florestais detalham as ameaças que afetam o setor: "O panorama não é animador"

Contratantes florestais detalham as ameaças que afetam o setor: "O panorama não é animador"

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  • A falta de certezas jurídicas para os investidores afasta projetos que geram trabalho e desenvolvimento para as regiões do sul, alertou o líder da Acoforag.

O gerente da Associação de Contratantes Florestais (Acoforag), René Muñoz, afirmou que a atividade está "em crise" e detalhou os fatores que, em sua opinião, explicam a situação do setor: a insegurança, os incêndios florestais e a falta de políticas públicas para incentivar as plantações.

O representante explicou que "há algum tempo sofremos a crise do setor florestal em primeira mão. A queda dos mercados, a criação de empresas subsidiadas que competem deslealmente, o surgimento de pagar pedágio para trabalhar, a diminuição ‘voluntária’ das tarifas e os inúmeros custos adicionais que temos que assumir para trabalhar".

Ele se referiu especificamente à insegurança, indicando que "as razões da nossa frágil situação são explicadas pelas ameaças. A primeira é o roubo de madeira. Apesar da promulgação da lei em 2022, esse crime continua ocorrendo".

No mesmo contexto, o porta-voz da Acoforag também denunciou que "não temos seguros para nossos equipamentos de trabalho, equipamentos móveis e caminhões florestais. O seguro atual, do Banco do Estado, só cobre equipamentos próprios (exclui leasing) por dano político e cobre a perda total quando o equipamento segurado tem um dano superior a 75%".

Ele detalhou que "foi estabelecido como norma ter que trabalhar e pagar por cada metro cúbico produzido na Macrozona Sul. Esse incentivo perverso, que busca comprar paz e segurança temporária, gera um importante precedente, que será difícil erradicar dos lugares onde hoje é aplicado".

Por outro lado, ele mencionou os efeitos dos grandes incêndios florestais ocorridos em 2017 e 2023, os quais, em sua opinião, "estão tendo um duplo efeito: diminuição da oferta de florestas plantadas e um aumento da concentração daqueles que podem reflorestar e recuperar seu patrimônio. Nesse período, pelo menos 30 contratantes florestais saíram por falta de trabalho".

FALTA DE INSTITUCIONALIDADE
Muñoz também criticou a falta de uma institucionalidade florestal, reclamando que "o Estado tem sido incapaz de resolver esse tema tão desejado pelos florestais. A importância do setor florestal requer uma subsecretaria que organize o setor, permitindo um melhor diálogo com o Estado".

O gerente da Acoforag pediu que a nova institucionalidade "gere políticas públicas de longo prazo, que transcendam os governos".

No mesmo sentido, ele destacou a ausência de uma "lei de fomento florestal que permita recuperar as florestas queimadas (350.000 hectares) e também os 2.000.000 de hectares de terrenos erodidos existentes no país".

René Muñoz indicou que atualmente há "falta de certezas jurídicas. Não há garantias para os investidores no setor e, com isso, os projetos florestais que geram trabalho e desenvolvimento para as regiões do sul do país se afastam. O panorama não é animador. É necessário que diferentes visões converjam para um mesmo objetivo".

"É fundamental que todos os atores estejam disponíveis para avançar", afirmou René Muñoz, garantindo que o sindicato dos contratantes florestais "sempre estará disponível para apoiar o crescimento do setor florestal do país".

Fonte:latribuna.cl

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