Mesa Tripartida Florestal do Biobío inicia trabalhos para melhorar a segurança e saúde no setor
- Em um esforço conjunto pela segurança laboral, a instância se reúne para estabelecer melhorias nas condições de trabalho do setor florestal.
A Região do Biobío dá um passo adiante na proteção de seus trabalhadores florestais com a criação da Mesa de Trabalho Tripartida Florestal. Este organismo, surgido da necessidade de cumprir com a Convenção sobre Segurança e Saúde no Trabalho número 187 da OIT, busca estabelecer um diálogo construtivo entre o Estado, empregadores e trabalhadores.
A iniciativa, que responde à solicitação da Associação de Contratistas Florestais (ACOFORAG A.G.), tem como objetivo final melhorar as condições de segurança e saúde em um dos setores mais críticos da região.
A Secretaria Regional Ministerial do Trabalho e Previdência Social da Região do Biobío convocou diversos atores, incluindo assessores ministeriais e representantes dos trabalhadores e empregadores, para participar de workshops e sessões de trabalho. Essas reuniões têm como objetivo formar grupos de trabalho setoriais, informar sobre os objetivos e compromissos da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST), e desenvolver propostas que fortaleçam a segurança no âmbito florestal.
A secretária regional, Sandra Quintana, enfatizou a relevância do diálogo tripartite e o compromisso de todos os setores para trabalhar conjuntamente durante o ano de 2024. Paola Zúñiga, presidente da CUT da província de Concepción, agradeceu a instância de participação que permite gerar novas metodologias para uma melhor qualidade da segurança laboral.
Por sua vez, Margarita Celis, gerente geral regional da Corma Biobío em Ñuble, e Carlos Molina, presidente da Acoforag, destacaram a urgência de abordar as lacunas em segurança e saúde, e a importância de trabalhar de forma conjunta para encontrar soluções efetivas.
“Nesta segunda instância da mesa, trabalhamos em propostas que, até o final do ano, complementem a Política de Segurança e Saúde no Trabalho e que, dessa forma, nosso setor fique mais fortalecido”, avaliou Carlos Molina.
As medidas propostas que não estiverem contempladas na PNSST serão sistematizadas e gerenciadas pelo representante do Ministério do Interior, assegurando assim um acompanhamento efetivo das iniciativas. Este esforço colaborativo não apenas reflete o compromisso do Governo, mas também o de todas as partes envolvidas em buscar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para os trabalhadores do setor florestal.