Investigam conexão entre detenção e atentado em Collipulli
- Ministério Público investiga possível retaliação após prisão de suspeito, em ataque que deixou dois caminhões incendiados.
O Ministério Público está investigando uma possível ligação entre a detenção de um homem e o atentado incendiário que resultou na destruição de dois caminhões nesta manhã em Collipulli, região de La Araucanía. O ataque, que deixou como evidência uma bandeira mapuche, poderia ser uma resposta à recente apreensão de José Leandro Lizama Torres, que foi preso por uma série de crimes, incluindo tráfico de drogas e atentados incendiários.
O incidente ocorreu na Rota 5 Sul, onde os perpetradores deixaram uma bandeira com uma mensagem exigindo a libertação dos "presos políticos mapuches", mencionando explicitamente Lizama Torres. A detenção desse indivíduo foi realizada pela Polícia de Investigações (PDI) na comunidade de Chequenco de Ercilla, após ser vinculado a diversos roubos de veículos na província de Malleco e outros crimes graves.
O subprefeito Rodrigo Briones, chefe da Brigada Investigadora de Roubos da PDI de Angol, destacou que a identificação de Lizama Torres foi possível graças à investigação dos roubos, o que, por sua vez, revelou sua participação em outros atos criminosos, incluindo possivelmente o homicídio de um agricultor na região.
Lizama Torres permanecerá detido até amanhã, quando se espera que o Ministério Público formalize as acusações contra ele. Paralelamente, o delegado presidencial de La Araucanía, José Montalva, anunciou que o governo apresentará uma queixa pelo atentado incendiário, buscando a máxima punição possível para os responsáveis.
Além disso, o delegado presidencial de La Araucanía, José Montalva, anunciou que o governo apresentará uma queixa pelo atentado incendiário em Collipulli.
Montalva indicou que a ação judicial responde ao fato de que “não apenas se encontre essas pessoas, mas que sejam punidas com a condenação mais alta existente para esse tipo de crime”.