Toque de recolher é suspenso em Arauco após meses de restrições
- A medida, implementada após a morte de três policiais militares (carabineros), chega ao fim graças aos avanços na investigação e melhorias na segurança local.
Após um período marcado pela restrição de circulação noturna nas províncias de Biobío e Arauco, o contra-almirante Óscar Manzano, Chefe da Defesa Nacional da região, anunciou nesta sexta-feira o fim definitivo do toque de recolher. A medida havia sido imposta em resposta ao assassinato de três carabineros em Cañete em abril de 2024, com o objetivo de controlar a violência e proteger a segurança dos cidadãos.
A suspensão do toque de recolher, que afetava as comunas de Cañete, Contulmo e Tirúa, é justificada pelo progresso na investigação dos fatos e pela estabilização das condições de vida nas localidades envolvidas. "Fica sem efeito, a partir deste momento, a medida de toque de recolher determinada por esta autoridade", afirma o comunicado oficial, liberando assim todas as restrições à liberdade pessoal e de circulação.
O contra-almirante Manzano enfatizou que a decisão foi tomada considerando a responsabilidade do Estado de proteger seus cidadãos e garantir a segurança nas áreas afetadas. A medida havia sido implementada sob o Decreto Supremo N° 189 de 2022 do Ministério do Interior e Segurança Pública, que declarou estado de exceção constitucional de emergência na Região de Araucanía e nas províncias de Arauco e Biobío.
Durante os meses de vigência do toque de recolher, foram feitos ajustes no horário de restrição, buscando equilíbrio entre segurança e a normalidade da vida cotidiana. O anúncio do fim da medida foi amplamente divulgado por meios de comunicação e redes sociais, com o objetivo de informar tanto a população quanto as forças de segurança sobre a mudança imediata.
A população das províncias de Biobío e Arauco recebe a notícia com alívio, esperando que a normalização das atividades noturnas contribua para a recuperação econômica e social das comunas afetadas pelo toque de recolher.