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Extorsões a obras se expandem para dez comunas, alertam contratantes florestais

Extorsões a obras se expandem para dez comunas, alertam contratantes florestais

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  • Sindicato levará o tema ao La Moneda, ao Congresso e, internacionalmente, à OIT.

Uma pesquisa interna realizada com os contratantes florestais indica que os episódios de extorsão contra obras florestais se expandiram nos últimos meses para pelo menos dez comunas da macrorregião sul, entre elas Curanilahue e Arauco, em Biobío; e Victoria e Lumaco, em La Araucanía.

René Muñoz, gerente do sindicato, afirmou que, além da preocupação com esse crime crescente, em que grupos violentos e organizações radicalizadas exigem "pagamentos milionários de pedágios e doações, que em alguns casos chegaram a $3 milhões", esta semana houve dois novos ataques incendiários contra o setor: na quarta-feira, na Rota 5 Sul, próximo a Collipulli; e na madrugada de ontem, na estrada entre Padre Las Casas e Cunco, ambos em La Araucanía.

Além de apresentar denúncias sobre as extorsões aos ministérios públicos regionais de Biobío e La Araucanía, para o qual afirma estar reunindo informações, Muñoz adiantou que nos próximos dias irão ao La Moneda para expor a situação às autoridades da Subsecretaria do Interior.

Ele acrescenta que farão o mesmo em uma comissão da Câmara dos Deputados e perante representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Com essa instância, mantêm reuniões periódicas para monitorar a implementação, por parte do Estado, de medidas para o cumprimento de uma convenção sobre saúde e segurança no trabalho.

Célula da CAM reivindica ataque de ontem

Após o atentado incendiário contra dois caminhões —um florestal e outro de transporte de carga geral e encomendas— perpetrado na quarta-feira na Rota 5 Sul, em La Araucanía, e reivindicado pelo grupo Resistência Mapuche Malleco, o ataque de ontem foi atribuído à ORT (Organização de Resistência Territorial) Kulapan, célula da Coordenadora Arauco Malleco (CAM). A própria organização criminosa confirmou isso em um texto enviado a plataformas online ligadas ao ativismo mapuche.

O comunicado faz alusão à morte do militante da CAM Pablo Marchant —em um ataque armado a uma obra florestal em julho de 2021—, exige a liberdade de presos mapuches e defende "território e autonomia". Com esses dois atentados, já somam 18 os atos de violência registrados este ano contra obras florestais. Desde 2014, totalizam 488.

O presidente da Corporação Chilena da Madeira na macrorregião sul, Antonio Soto, classificou o ocorrido como "gravíssimo" e pediu às autoridades "maior segurança para proteger as estradas e dar tranquilidade à comunidade".

Fonte: edição assinatura deEl Mercurio

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