Acoforag valoriza condena a Héctor Llaitul, líder da CAM
- A confirmação da sentença de 23 anos de prisão para Héctor Llaitul pela Suprema Corte é recebida com alívio e esperança por autoridades e representantes da Araucanía.
A justiça chilena deu um passo significativo na luta contra o terrorismo na Macrozona Sul com a confirmação da condenação de Héctor Llaitul, líder da Coordenadora Arauco Malleco (CAM), algo que foi valorizado pela Associação de Contratistas Florestais (Acoforag).
A Segunda Sala do tribunal máximo rejeitou o recurso de nulidade apresentado pela defesa, mantendo a sentença de prisão efetiva por crimes sancionados pela Lei de Segurança Interna do Estado, entre outras acusações. Esta decisão foi recebida com esperança pelas autoridades regionais e representantes dos setores afetados, que veem nela um precedente para avançar rumo à tranquilidade e ao desenvolvimento sem a sombra do terrorismo.
René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais da Araucanía (Acoforag), expressou à rádio Cooperativa sua satisfação com a resolução judicial, afirmando que a condenação de Llaitul é um ato de justiça para as vítimas da violência e da insegurança que ele promoveu.
Sebastián Naveillán, presidente da Associação de Agricultores Victoria-Malleco, também celebrou a notícia, enfatizando a responsabilidade de Llaitul nos atos terroristas que têm assolado a região há anos.
Enquanto isso, o governador regional da Araucanía, Luciano Rivas, manifestou ao mesmo meio sua esperança no precedente que esta condenação pode estabelecer, reafirmando a culpa de Llaitul e a necessidade de sua prisão. Rivas destacou que esta decisão representa um avanço rumo à justiça para as pessoas afetadas pelas ações coordenadas pelo líder da CAM e ressaltou a importância de continuar trabalhando para erradicar o terrorismo da zona.
A decisão unânime da Suprema Corte é vista como um sinal positivo para a região, que tem testemunhado conflitos e violência durante anos. A condenação de Llaitul não é apenas uma vitória para a justiça, mas também uma mensagem clara de que o Estado chileno não tolerará atos de terrorismo e trabalhará incansavelmente para garantir a segurança e o bem-estar de seus cidadãos.
Foto: cooperativa.cl