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Governo indica que estado de exceção ainda é necessário apesar da redução da violência rural

Governo indica que estado de exceção ainda é necessário apesar da redução da violência rural

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  • Pela quinta vez, autoridades das regiões de Biobío e La Araucanía reuniram-se com as Forças Armadas e polícias no Comitê Interregional.

Desde o assassinato de três policiais ocorrido em Cañete em 27 de abril, os casos de violência rural nas províncias de Arauco e Biobío diminuíram para zero. Isso foi indicado pelo Chefe da Defesa Nacional do território local, enquanto, em geral, na Macrozona Sul, esse tipo de crime diminuiu 45% em comparação com o ano passado.

Apesar desses resultados, os delegados regionais de Biobío e La Araucanía afirmam que ainda há desafios pendentes e, por isso, continua sendo necessário manter o estado de exceção. Eles declararam isso após o quinto Comitê Interregional, que reuniu autoridades locais, polícias e instituições relacionadas à segurança para avaliar a medida presidencial em vigor há mais de dois anos.

SEGURANÇA
O contra-almirante Oscar Manzano, responsável pelas Forças Armadas na Região de Biobío, explicou que a redução dos crimes violentos sempre foi mais preponderante na Província de Biobío do que em Arauco. "Tínhamos números bastante baixos quando ocorreu o lamentável incidente (que afetou) os Carabineiros em abril. Depois disso, devido ao desdobramento, aumento da atividade e do trabalho investigativo feito para identificar os responsáveis pelo assassinato, os números diminuíram ainda mais. Nossos registros chegaram a zero mensalmente após abril e hoje permanecem muito baixos", acrescentou.

Após o crime contra os policiais, as diferentes Forças Armadas reforçaram sua presença na Província de Arauco com meios e recursos humanos, o que, segundo o contra-almirante, reflete-se nos números. Além disso, a busca por Tomás Antihuen Santi, fugitivo e um dos autores do triplo homicídio, continua ativa, e as forças armadas seguem protegendo os policiais. Questionado sobre o apoio que estão prestando aos Carabineiros, especificamente para fiscalizar medidas cautelares – cenário em que os policiais foram atacados em abril –, Manzano afirmou que hoje acompanham o pessoal nas áreas de maior risco, considerando a análise operacional.

Isso se estendeu a outras instituições e empresas, já que, após os últimos temporais, foi necessário atuar para recuperar ou reparar infraestruturas relacionadas a serviços públicos. "Em alguns casos, quando precisam entrar em áreas de maior risco, também os acompanhamos em coordenação com os Carabineiros", disse o chefe da Defesa.

CONTINUIDADE
Daniela Dresdner, delegada regional de Biobío, afirmou que "em comparação com 2023, temos uma redução de 45% nos casos de violência rural na Macrozona Sul". Isso também permitiu registrar uma queda de 5% nos crimes comuns.

Questionada sobre a continuidade do estado de exceção diante desses resultados positivos, a autoridade declarou: "Consideramos que ainda existem desafios pendentes para a tranquilidade das pessoas, mas também relacionados ao avanço do desenvolvimento. Sabemos que as áreas com maior número de crimes de violência rural estavam muito atrasadas em termos de desenvolvimento, e essa maior segurança nos permitiu começar a avançar".

Nesse sentido, ela garantiu que as áreas sob estado de exceção, apesar das melhorias na segurança, ainda não possuem os indicadores adequados para assegurar que tenham as mesmas condições que outras partes do país. "A solução para o problema da região não é o estado de exceção, mas o avanço do desenvolvimento, e para isso, o primeiro passo era melhorar a segurança".

Por sua vez, o delegado regional de La Araucanía, José Montalva, manteve a mesma linha, afirmando que, para falar em redução do estado de exceção, é necessário que o desenvolvimento, a segurança e a capacidade de investimento nas áreas afetadas se mantenham em um nível similar. No entanto, ele também destacou a necessidade de avançar na desarticulação de organizações criminosas que atuam na Macrozona Sul, reduzindo seu espaço com maior investimento, além de manter o diálogo sobre as dívidas históricas com as comunidades, área em que destacou o trabalho realizado pela Comissão para a Paz e o Entendimento.

Fonte: edição assinatura deEl Sur

 

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