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Implementarão plataforma para reduzir risco de desabastecimento no mercado de pellet no Biobío

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  • O trabalho está sendo executado pelo INFOR Biobío com recursos do instrumento Bens Públicos do Comitê Corfo Biobío, que aportou cerca de 120 milhões de pesos para esta iniciativa.
A região do Biobío é a capital florestal do nosso país. Aqui, grandes, médias e pequenas empresas trabalham com este recurso. Em dezembro de 2022, foi publicada no Diário Oficial a Lei 21.499 sobre Biocombustíveis Sólidos, emanada do Ministério da Energia, que regulamenta a produção e comercialização de biocombustíveis sólidos derivados da madeira, reconhecendo assim a Lenha e o Pellet como combustíveis.
 
Diante disso, surgem vários desafios. Um deles é direcionar-se a uma indústria de biocombustíveis que garanta qualidade e sustentabilidade para o abastecimento da cadeia de valor do pellet na região do Biobío, que há alguns anos apresentou ruptura de estoque devido à alta demanda do insumo, principalmente para calefação residencial.
 
Assim, o Comitê Corfo Biobío, por meio do instrumento Bens Públicos para a Competitividade Regional, aportou cerca de 120 milhões de pesos para abordar este tema. O INFOR (Instituto Florestal) do Ministério da Agricultura, com esses recursos, está atualmente desenvolvendo uma plataforma com três objetivos específicos, à qual produtores de biocombustível e a sociedade civil terão acesso.
 
A diretora executiva do INFOR, Sandra Gacitúa, destaca: "Este projeto faz com que todos no setor possam dialogar. Instituições e produtores. A plataforma será concretizada com informações estratégicas e incorporação de módulos que integrem a normativa do uso de biocombustíveis. Além disso, buscamos democratizar a informação para todos os usuários".
Um dos resultados esperados da implementação da plataforma é que ela contará com três módulos interativos para fornecer informações, mecanismos e instrumentos que ajudem a reduzir lacunas e diminuir os riscos de desabastecimento deste biocombustível no mercado de pellet da região do Biobío (oferta e consumo de pellet (déficit)). Com isso, será realizado um cadastro de artefatos a pellet instalados e sua distribuição territorial, metodologias para estimar e projetar demanda e oferta de pellet, mapas de atores); Caracterização e localização de matéria-prima (abastecimento), localização, qualidade, quantidade e estudos sobre novas opções de abastecimento.
 
A subdiretora do Comitê Corfo Biobío, Ximena Riffo, ressaltou que "como Corporação, estamos focados em resolver os desafios estratégicos de médio e longo prazo do nosso país. A diversificação da matriz produtiva em energia é fundamental para alcançar e gerar processos e produtos mais sustentáveis que visem à descarbonização, impulsionando o desenvolvimento e a transferência tecnológica com ações colaborativas. Esta plataforma é um claro exemplo".
 
Outra meta esperada desta iniciativa é implementar o Modelo de Transferência de Resultados, gerando capacidades e infraestrutura no INFOR Biobío, juntamente com a divulgação dos centros disponíveis para a realização de estudos e apoio a processos que garantam a qualidade da biomassa e dos biocombustíveis, conforme normas exigíveis no curto prazo.
 
Nesse sentido, a secretária regional ministerial da Agricultura, Pamela Gatti, afirmou: "Como ministério, estamos comprometidos com o processo de diversificação da matriz energética do nosso território. Hoje, em trabalho conjunto com as demais instituições, estamos abordando as diversas espécies do setor de produção de pellet da Região, sua sustentabilidade, qualidade e sua cadeia de valor".
 
O pellet possui cerca de 90% de eficiência energética, em comparação com a lenha, que registra 75%. Além disso, esta última é responsável por cerca de 59% da presença de material particulado pm 10 e pm 2.5 na intercomuna. Este cenário levou à implementação do Plano de Descontaminação, que inclui 10 municípios da província de Biobío, além do presente em Los Ángeles.
 
Sobre o projeto de implementação desta plataforma, a secretária regional ministerial da Energia, Daniela Espinoza, disse: "Participar desta iniciativa é muito importante para nós, porque o pellet de biomassa é um combustível relevante na matriz de calefação da Região. Somos a principal região produtora de pellet em nível nacional e temos um volume significativo de consumo. O projeto nos permitirá ter informações-chave e oportunas para enfrentar momentos de crise por desabastecimento".
 
A iniciativa busca aproveitar as vantagens competitivas e capacidades da Regão nesta indústria, apoiando a atividade econômica, competitividade e produtividade das PMEs regionais em um contexto de sustentabilidade ambiental. A plataforma permitirá conhecer com precisão as diversas demandas ou requisitos territoriais para o crescimento e apoio ao setor de Bioenergia. A transmissão de dados proporá instâncias de apoio ao fomento e melhoria dos processos silviculturais, produtivos e de comercialização, favorecendo a comunicação adequada e a associatividade.

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