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UBB ministra cursos sobre caracterização tecnológica e classificação de madeira estrutural para PMEs regionais

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  • Um total de seis cursos certificados foram realizados pela Universidade do Bío-Bío para profissionais da indústria madeireira da Região. Iniciativa gratuita que faz parte do projeto Ecossistema PME para Construir em Madeira, financiado pelo Governo Regional do Biobío.

Mais uma vez, a Universidade do Bío-Bío sediou encontros para representantes de PMEs, empresas e organizações madeireiras da Região do Biobío. Desta vez, com duas capacitações de 24 horas cada. Lembramos que desde o final de 2022, a instituição lidera um projeto que busca contribuir e impulsionar a construção industrializada em madeira, realizando diversos seminários, mesas de trabalho e cursos certificados.

Nesta linha e sob o desenvolvimento do projeto, financiado pelo Governo Regional do Biobío, por meio do Fundo de Inovação para a Competitividade, foi realizado o quinto curso, denominado Caracterização Tecnológica da Madeira Serrada Estrutural. Nesse sentido, o engenheiro civil, mestre em Ciências e Tecnologia da Madeira e instrutor do curso, Alan Jara, detalhou o objetivo.

“O curso está orientado a fornecer os conhecimentos básicos sobre a classificação mecânica da madeira, focando principalmente em que os profissionais tenham as ferramentas para promover estruturas de madeira com um padrão mínimo associado. Isso aplicando métodos de classificação visual e mecânica”, explicou Jara.

Para o engenheiro em energia renovável e eletricidade e representante da Windsolar Spa, Víctor Lagos, a experiência de participar do curso durante os três dias de realização foi enriquecedora.

“Vejo isso como uma oportunidade para conhecer a parte sustentável aplicável à madeira e criar redes sociais com pessoas que participaram do curso... hoje, se não formarmos equipe, é difícil que as empresas possam crescer. Por outro lado, os professores da Universidade do Bío-Bío são especialistas em tudo relacionado à construção em madeira. Vejo isso como um incentivo pessoal e para poder aplicá-lo no futuro na minha empresa”, destacou Lagos.

Da mesma forma, para o engenheiro de execução mecânica e representante da Maderas Villagra, Pablo Villagra, a iniciativa permite criar alianças estratégicas.

“Acho este curso muito interessante, completo e muito bom. Os conhecimentos que aprendemos aqui podemos aplicar diretamente em nossa empresa em uma área específica. Oferece a oportunidade de abrir um novo nicho de negócios. É uma experiência enriquecedora a nível profissional, compartilhar com outros profissionais, nos apoiarmos mutuamente e criar alianças estratégicas entre as empresas”, ressaltou Villagra.

Por outro lado, o sexto curso, intitulado Classificação da Madeira para Uso Estrutural, abordou conteúdos focados nos graus estruturais da madeira serrada e nas normas chilenas NCh 1207, NCh3028-1, NCh3028-2 e NCh1198.

O engenheiro de execução em madeira e instrutor do curso, Jorge Fernández, explicou que: “O principal objetivo é que os alunos aprendam a classificar madeira estrutural, pois, pela necessidade de padronizar os diferentes produtos de madeira, o Governo incentivou e já está em vigor o decreto de rotulagem da madeira, que deve cumprir certas características”.

Uma das exigências da rotulagem é que a madeira possa ser classificada estruturalmente segundo os graus estabelecidos pela norma chilena NCh 1207. “A intenção é que eles (participantes) possam melhorar seus processos e, assim, os compradores saibam o que escolher no momento da compra, para que, ao apresentar estados de pagamento ao Ministério da Habitação e Urbanismo, tenham certeza de que o que estão instalando em moradias sociais ou nas construções que realizam cumpra com a normativa vigente”, complementou Fernández.

Para o estudante de doutorado em engenharia de materiais e processos sustentáveis da UBB, Jorge Mena, o curso permite aprofundar conhecimentos.

“Estamos na classificação da madeira para saber se a madeira estrutural serve para a fabricação de casas ou não, e nos ensinam como rejeitá-la ou aceitá-la por tipo de madeira, grau de qualidade. O mais importante que vejo é que vamos saber como nos comportar diante de um inspetor ou inspeção”, disse Mena.

Da mesma forma, para o engenheiro construtor e representante da Construtora JPV Ltda, Juan Peñaloza, o curso permitiu aprender mais sobre classificação visual.

“O curso me pareceu interessante, pude adquirir conhecimentos que, embora eu já tivesse, foram reforçados aqui. Ajudou-me a entender um pouco mais o conceito e a importância da madeira, suas características, e me serviu para criar redes com pessoas que têm os mesmos interesses”, destacou Peñaloza.

Por fim, o engenheiro construtor Joaquín Gatica agradeceu a coerência e a continuidade dos cursos.

“Este curso se conectou muito bem com o que vimos no curso anterior, que era caracterização da madeira, e agora estamos classificando. A verdade é que, desde o curso anterior até este, considero que saio com muitos conhecimentos adquiridos que não tinha tão claros ou que haviam se perdido na minha formação profissional”, concluiu Gatica.

 

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