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Acoforag alerta sobre a diminuição de hectares e a falta de políticas de incentivo para o reflorestamento

Acoforag alerta sobre a diminuição de hectares e a falta de políticas de incentivo para o reflorestamento

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  • René Muñoz, gerente da Acoforag, disse na Rádio San Cristóbal de Los Ángeles, que a queda das exportações é reflexo de uma série de problemas que vão desde a falta de vontade política até a insegurança e os incêndios intencionais que têm devastado grandes extensões de florestas.

O setor florestal no Chile enfrenta uma situação crítica, com uma queda significativa nas exportações e uma redução alarmante dos hectares florestais.

René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais, expressou sua preocupação em uma entrevista com a Rádio San Cristóbal de Los Ángeles, destacando a necessidade urgente de políticas públicas que incentivem a recuperação das áreas afetadas por incêndios e a falta de ação institucional.

O setor florestal chileno está passando por uma de suas piores crises na história recente, com uma diminuição de 29,7% nas exportações florestais no último mês. Segundo René Muñoz, essa queda é reflexo de uma série de problemas que vão desde a falta de vontade política até a insegurança e os incêndios intencionais que têm devastado grandes extensões de florestas.

Muñoz destacou que a superfície florestal do país diminuiu de 2,4 milhões de hectares para aproximadamente 2 milhões nos últimos cinco anos, o que representa uma perda de entre 300 a 400 mil hectares. Essa situação teve um impacto direto no desenvolvimento de novos projetos e no fechamento de plantas industriais e serrarias.

Ele enfatizou a necessidade de uma política pública que incentive o reflorestamento, similar ao decreto lei 701 que no passado ajudou a gerar o patrimônio florestal do Chile. No entanto, a atual falta de subsídios do Estado e de leis que promovam a florestação está levando o setor a um encolhimento progressivo.

Além disso, denunciou a alta taxa de intencionalidade nos incêndios, especialmente na macrorregião sul, onde chega a 80%. A impunidade é outro problema grave, já que de 900 denúncias apresentadas pela Corma em 2024, apenas resultaram em duas detenções, enviando uma mensagem de que queimar florestas não tem consequências.

As mudanças climáticas também têm agravado a situação, com incêndios de quinta e sexta geração que são extremamente difíceis de controlar devido às altas temperaturas, ventos fortes e baixa umidade. Esses fatores criam um ambiente em que o setor florestal está severamente ameaçado.

Além disso, ele afirmou que a crise se agrava com a saída de duas das maiores empresas do setor, CMPC e Arauco, que estão transferindo seus investimentos para o Brasil em busca de melhores condições e certezas jurídicas. “A falta de um Estado de Direito funcional no Chile levou essas multinacionais a buscar mercados mais estáveis e com maiores garantias para seus investimentos”, disse.

O apelo de Muñoz é claro: são necessárias boas leis, uma institucionalidade efetiva e medidas que condenem e detenham os responsáveis pelos incêndios florestais. Somente assim será possível assegurar a sobrevivência e o crescimento do setor florestal no Chile.

A entrevista completa no seguinte link:https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=1176591906957465

 

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