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Contratantes florestais: “Os maus sinais e o tempo perdido nos cobrarão a conta”

Contratantes florestais: “Os maus sinais e o tempo perdido nos cobrarão a conta”

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  • Segundo os contratantes florestais, faltam condições e certezas jurídicas para as empresas que não são entregues devido à incapacidade, inoperância e ideologia das autoridades.

O gerente da Associação de Contratantes Florestais (Acoforag), René Muñoz Klock, insistiu que o setor está em crise, criticando a falta de iniciativas impulsionadas pelo Governo para ajudar o setor, exemplificando isso no estancamento dos projetos de lei que criam o Serviço Nacional Florestal (Sernafor) e o relativo aos incêndios.

Esse cenário de crise se expressa na diminuição de centenas de milhares de hectares de plantações e na saída de empresas para mercados com melhores condições para o investimento.

“As iniciativas e ações que este governo tem realizado relacionadas ao setor florestal nos mostram que o avanço tem sido muito pobre”, citando que o projeto de lei que cria o Sernafor ainda não foi aprovado pelas comissões mistas de Agricultura, Meio Ambiente, Mudança Climática e bens nacionais do Congresso.

FALTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SETOR FLORESTAL

Segundo Muñoz Klock, “o projeto de lei de incêndios não tem base política devido à sua má abordagem e por não enfrentar os sinistros como um conceito holístico de prevenção, controle, reflorestamento e/ou florestamento e investigação do crime”.

Ele também afirmou que o projeto de lei de fomento à atividade “ainda não foi apresentado ao Congresso devido à falta de convicção de nossas autoridades na necessidade de aumentar as florestas plantadas no país”.

Lembrou ainda que “o Conselho de Política Florestal, que agrupa as opiniões e o consenso para o desenvolvimento e consolidação do setor florestal, está totalmente paralisado e sem o papel protagonista que deveria ter para fazer cumprir as propostas da Política Nacional Florestal definidas para o período 2015-2035”.

MÁS CONDIÇÕES PARA O INVESTIMENTO FLORESTAL NO CHILE

René Muñoz Klock mencionou uma série de problemas que afetam o setor, citando “a diminuição de 350 mil hectares de florestas plantadas e de 250 mil hectares de floresta nativa como consequência dos incêndios florestais, sua alta intencionalidade, a falta de ação da justiça nesses casos e a permanente violência há já 27 anos para os trabalhadores e contratantes florestais na zona sul”.

O gerente da Acoforag também acrescentou como sinal de crise os anúncios de saída de investimentos das “empresas CMPC e Arauco com destino ao Brasil, país que oferece condições e certezas jurídicas que no Chile não somos capazes de oferecer, seja por incapacidade, inoperância ou ideologia das autoridades”.

PREOCUPAÇÃO COM O TEMPO PERDIDO EM REFLORESTAMENTO

O líder da Associação de Contratantes Florestais reiterou sua preocupação, já que, diante de um cenário complexo que classificou como muito difícil, a busca por soluções é “muito lenta” para as necessidades reais do setor.

Muñoz detalhou que os problemas têm ocorrido “por leis ad-hoc, fomento florestal ou novos investimentos na indústria; inevitavelmente, teremos que esperar a rotação de uma floresta plantada para ver seus frutos, entre 14 a 22 anos”.

“Os maus sinais e o tempo perdido, de um jeito ou de outro, nos cobrarão a conta”, finalizou o líder florestal nacional.

Fonte: edição impressa digital deLatribuna.cl

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