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Conaf contará com uma equipe de projeção para esta temporada de incêndios florestais

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  • Além da construção de corta-fogos, aumento de fiscalizações e reuniões de coordenação, as autoridades pediram à comunidade que se mantenha alerta

Autoridades da Região do Biobío determinaram uma série de medidas que visam manter o território preparado para agir durante esta nova temporada de incêndios, destacando a integração de novas equipes técnicas, reuniões de coordenação com novas autoridades, a análise de fornecer maior financiamento para a construção de corta-fogos, além de acompanhar o uso adequado das máquinas de forma preventiva.

Este e outros temas foram abordados ontem no Comitê de Gestão de Risco de Desastre (Cogrid) regional, instância em que também foi feita uma projeção das condições que a temporada de verão apresentará.

Questionado sobre o assunto, o diretor regional do Senapred, Alejandro Sandoval, explicou que as projeções ainda são incertas, pois foram apresentados diferentes modelos climáticos sobre a influência da transição do fenômeno El Niño para La Niña. No entanto, a Direção Meteorológica do Chile informou que, no trimestre de agosto a outubro, haverá uma amplitude térmica acima do normal, ou seja, com temperaturas mínimas abaixo do habitual e máximas acima do normal.

"Isso nos permite inferir que teremos um período de verão semelhante ao do ano passado, com ondas de calor, com o fenômeno da seca que afeta a região há 15 anos (...), nos faz acreditar que teremos um verão difícil em termos de risco de incêndios florestais, como tem sido nos verões passados".

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Considerando que 95% da superfície da Região do Biobío tem alto risco de incêndios florestais, durante o Cogrid foram discutidas as principais ações de preparação, o papel dos municípios para que a comunidade possa reconhecer os riscos do território, a implementação de estoques de emergência para primeiras respostas e as coordenações locais para emitir alertas, patrulhas preventivas, entre outros.

O diretor da Conaf, Rodrigo Jara, comentou que, diferentemente de anos anteriores, em 2024 "desde março estamos trabalhando na preparação de uma equipe especial de análise e prognóstico, o que nos permite simular em tempo real qual será a condição e projeção do fogo. É algo que estamos implementando e que tem sido objeto de trabalho colaborativo permanente, inclusive com empresas privadas, para formar essa equipe de 4 pessoas".

Por outro lado, Jara indicou que no Biobío o trabalho preventivo vem sendo realizado durante todo o ano, por isso esperam manter o mesmo número de recursos da temporada passada, tanto em brigadas quanto em recursos aéreos, dando continuidade às 4 brigadas noturnas que somam cerca de 80 pessoas, junto a mais de 400 brigadistas que estão sendo recrutados para os meses mais críticos.

AÇÕES CONJUNTAS
Desde os incêndios do verão de 2023 na região, há maior atenção no papel fiscalizador e de desobstrução nas faixas de linhas elétricas. Sobre isso, a secretária regional de Energia, Daniela Espinoza, comentou que a Superintendência de Eletricidade e Combustíveis (SEC) já solicitou os planos preventivos das empresas, que incluem atividades e recursos específicos que serão monitorados; além disso, serão realizados três encontros provinciais com as equipes municipais para revisar esses protocolos e reforçá-los nesta temporada de incêndios florestais.

Sobre o papel dos municípios, o delegado regional interino, Humberto Toro, afirmou que foi decidido que "assim que terminarem as eleições e conhecermos os novos prefeitos e vereadores eleitos, os convidaremos imediatamente para uma reunião para apresentar a situação de emergência, o tipo de coordenações realizadas, as funções e responsabilidades que eles têm".

Em outra linha de trabalho, Oscar Ferrel, chefe da Divisão de Infraestrutura do Governo Regional, comentou que estão buscando alternativas de financiamento para impulsionar a construção de corta-fogos e que, após o investimento de $50 bilhões em equipamentos para municípios na prevenção de incêndios, o interesse atual do Gore é que essas máquinas sejam utilizadas corretamente e cumpram as metas estabelecidas.

"Aqui há uma questão de capacitação, de comunicação com as autoridades municipais e também de exigir que os rendimentos e recursos sejam cumpridos. Para isso, o Gore está pressionando (...) Esse equipamento está sendo usado, mas não no ritmo que gostaríamos", admitiu Ferrel.

Fonte: edição assinatura do jornalEl Sur

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