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Observatório Climático USS prevê fim de ano com escassas precipitações e temperaturas mais extremas

Observatório Climático USS prevê fim de ano com escassas precipitações e temperaturas mais extremas

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  • O relatório elaborado pelo Observatório Climático USS projeta o fenômeno de La Niña já estabelecido para o mês de outubro, mas com efeitos mais leves do que o esperado. Isso provocaria escassas precipitações.

O último Informe Hidroclimático elaborado pelo Observatório Climático da Faculdade de Ciências da Natureza da Universidade San Sebastián indica que o fenômeno de La Niña estaria se estabelecendo de maneira definitiva, o que influenciaria nas condições climáticas de fim de ano.

Segundo as projeções, o fenômeno de La Niña tem alta probabilidade de se estabelecer entre setembro e outubro deste ano, persistindo até o verão do hemisfério sul 2024-2025. Embora se espere que seja um evento de baixa intensidade, ele "provocará temperaturas oceânicas mais frias no Pacífico equatorial central e oriental, alterando os padrões climáticos globais, afetando as precipitações e as temperaturas", afirma o relatório.

"Esperam-se muito poucas chuvas para o restante do ano na zona centro e centro-sul do nosso país, em níveis bastante abaixo do normal", diz Paula Santibáñez, chefe do Observatório Climático USS. "Também se projetam temperaturas mais extremas, com mínimas em média mais baixas e ondas de calor com alta radiação e episódios intensos de altas temperaturas". Por isso, a acadêmica de Engenharia em Recursos Naturais e Sustentabilidade prevê um verão com elevado risco de incêndios florestais.

Situação climática atual
Segundo o relatório, "as precipitações estiveram acima do normal na zona central e centro-sul do país, principalmente devido às frentes que chegaram regularmente até o mês de julho". Assim, destaca o superávit de precipitações em relação a um ano normal em La Serena (14%), Valparaíso (26%), Tobalaba (60%) e Pudahuel (66%). Em contraste, observa-se déficit em Arica (78%), Iquique (100%) e Calama (49%).

Paula Santibáñez, diretora do Observatório Climático, afirma que, durante o restante de setembro, "esperam-se volumes de chuva abaixo do normal desde Coquimbo até Los Lagos, devido ao anticiclone que bloqueará a passagem dos sistemas frontais para a zona centro-sul do Chile. Em contraste, os modelos indicam que seriam registradas chuvas próximas ao normal nos extremos do país".

Abundante neve na cordilheira
Devido às abundantes chuvas durante o inverno, o relatório da USS destaca a grande presença de neve ao longo da cordilheira: em 31 de agosto, registrava-se uma superfície de 26.000 km² de cobertura entre as regiões de Coquimbo e Biobío, comparados aos 11.000 km² observados na mesma data do ano passado. Além disso, a altura da neve é o dobro do registrado há um ano e superior em várias zonas aos valores normais.

Da Direção Meteorológica do Chile (DMC), o meteorologista Matías Pino, da Oficina de Serviços Climáticos, confirmou ao Crónica Chillán que "o Fenômeno de La Niña já começa a ser observado no trimestre de setembro, novembro e dezembro, onde se tem visto um resfriamento nas águas superficiais do Pacífico equatorial. Quanto às precipitações, estarão abaixo do normal em grande parte do país, desde Valparaíso até a Araucanía".

Sobre o que acontecerá em Ñuble, Pino destacou que "mostra uma condição abaixo do normal, o que significa que as precipitações entre os meses mencionados estarão abaixo dos 95 milímetros para o acumulado do trimestre".

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