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Prisão domiciliar para acusado por roubo de madeira e dano ambiental em Quillaipe

Prisão domiciliar para acusado por roubo de madeira e dano ambiental em Quillaipe

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  • Um indivíduo enfrenta múltiplas acusações por subtração de madeira e danos a bosques nativos, recebendo medidas cautelares menos severas do que as solicitadas pelo Ministério Público.

Um sujeito acusado de roubo reiterado de madeira, uso de documentos falsos, cortes ilegais de árvores nativas, usurpação de terrenos fiscais e comércio clandestino foi colocado sob prisão domiciliar total e proibição de deixar o país. A decisão judicial, que também inclui a ordem para desocupar um terreno de Bens Nacionais em Quillaipe em três dias, foi tomada apesar do pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público.

O promotor Daniel Alvarado, da Unidade de Análise Criminal do Ministério Público Regional de Los Lagos, detalhou que a formalização da investigação ocorreu ontem, revelando que o acusado, residente do setor Piedra Azul em Puerto Montt, explorava ilegalmente um bosque nativo através de um sistema de corte raso, causando destruição significativa e dificultando a renovação do ecossistema. Além disso, está prevista uma investigação adicional por um possível crime ambiental devido à afetação de aquíferos na região.

O Ministério Público, insatisfeito com a medida cautelar imposta, planeja recorrer à Corte de Apelações de Puerto Montt para buscar a prisão preventiva do acusado.

A delegada presidencial Giovanna Moreira enfatizou que o roubo de madeira é um crime priorizado no Conselho Regional Contra o Crime Organizado e lembrou que os terrenos de Bens Nacionais são patrimônio de todos os chilenos. Destacou que recentes mudanças normativas fortaleceram as ferramentas disponíveis para a persecução penal desses crimes.

Por sua vez, o subprefeito Sergio Castro, chefe da Brigada Investigadora de Roubos da PDI, informou que o terreno afetado, de aproximadamente 200 hectares, foi alvo de intervenção por uma pessoa que se passava por seu proprietário, causando dano ambiental considerável a espécies como mañío, canelo, coigüe e luma. A operação policial resultou na detenção do indivíduo e na apreensão de provas, incluindo motosserras e um serralho portátil.

Miguel Leiva, diretor regional da Conaf, afirmou que o dano ao patrimônio chega a cerca de $200 milhões e que a área afetada é de 2,9 hectares. Lembrou que, para realizar cortes em bosques nativos, é necessário um plano de manejo e que a Lei de Usurpação de Madeira classifica essas ações como crime.

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