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INFOR lança projeto “Florestas e Mulheres” para mais de 100 coletoras em Curanilahue

INFOR lança projeto “Florestas e Mulheres” para mais de 100 coletoras em Curanilahue

  • Iniciativa liderada pelo órgão vinculado ao Ministério da Agricultura beneficiará mais de 100 coletoras desta localidade da Região de Biobío.

Com o objetivo de fortalecer a participação laboral das mulheres na cadeia produtiva dos Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM), contribuindo para sua autonomia econômica, promovendo a igualdade de gênero e o crescimento econômico sustentado e inclusivo das coletoras de Curanilahue, na Região de Biobío, foi realizado o lançamento de um projeto liderado pelo Instituto Florestal (INFOR), que demonstra a sinergia interministerial.

Trata-se do Projeto “Florestas e Mulheres: fortalecendo o desenvolvimento laboral das coletoras de Curanilahue”, executado pelo órgão do Ministério da Agricultura e que conta com financiamento do Ministério da Mulher e Equidade de Gênero e o apoio da prefeitura.

Junto a mais de 70 coletoras, o evento de lançamento contou com a presença da diretora executiva do INFOR, Sandra Gacitúa, a secretária regional ministerial de Agricultura da Região de Biobío, Pamela Gatti, a prefeita da Ilustre Municipalidade de Curanilahue, Alejandra Burgos, e a responsável de Gênero do Ministério da Agricultura, Helena Hidalgo.

Ao se referir ao impacto que o projeto terá no território, a diretora executiva do INFOR afirmou que “espera-se transformar a realidade laboral das mulheres coletoras de Curanilahue, fornecendo-lhes as ferramentas necessárias para crescer no âmbito econômico e, além disso, contribuir para a sustentabilidade das florestas por meio de capacitações em práticas sustentáveis, uma área em que a instituição que dirijo tem sido pioneira”.

Por sua vez, a secretária regional ministerial de Agricultura de Biobío, Pamela Gatti, acrescentou que “nos propusemos a um grande desafio, para o qual esperamos continuar trabalhando de forma colaborativa como Ministério da Agricultura, através do INFOR, com o Ministério da Mulher e Equidade de Gênero, assim como também a Prefeitura de Curanilahue e, a partir daqui, alcançar outros lugares do país, onde é urgente trabalhar junto a tantas mulheres que diariamente coletam na floresta”.

A existência do programa foi valorizada pela prefeita Alejandra Burgos. “Para nós, como Prefeitura, interessa sobremaneira poder continuar aprofundando o que isso significa”, destacou a autoridade municipal, que lembrou que sua comuna está em um processo de planejamento territorial.

“Este tipo de saberes, além de entender a coleta de frutos da floresta como uma forma de desenvolver economicamente as mulheres, torná-las independentes, mais autônomas e também empoderá-las em seu papel, significa o desenvolvimento futuro do nosso território”, complementou a prefeita.

Um ofício liderado por mulheres
O trabalho e as atividades planejadas beneficiarão mais de 100 coletoras nos setores de Plegarias, Curanilahue urbano e Bajos Los Ríos, incluindo capacitação por meio de diversas oficinas que abordam desde a importância da árvore, a descrição dos PFNM, até a comercialização e valor agregado dos mesmos; empoderamento e liderança feminina e a geração de confiança para a associatividade.

Assim detalhou a diretora do projeto “Florestas e Mulheres” e pesquisadora do INFOR, Andrea Álvarez. “A iniciativa — acrescentou — está alinhada com a Estratégia Nacional para o exercício da autonomia econômica em mulheres, fortalecendo capacidades, promovendo a inclusão financeira, melhorando condições laborais e fomentando a liderança feminina”.

De acordo com um levantamento de 2019 realizado pelo INFOR, 37.675 pessoas exercem o ofício da coleta nas regiões de Biobío e Ñuble, onde 66% são mulheres.

Vale destacar que o INFOR possui uma experiência de quase 25 anos trabalhando junto a coletoras e coletores em diversos pontos do país, desde as regiões de Atacama até Aysén, enquanto o número total no território nacional ultrapassa 200 mil, das quais 80% são mulheres, muitas delas chefes de família e que conseguiram transmitir de geração em geração o valor deste ofício patrimonial no Chile.

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