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Corte no Ministério Público: parlamentares convocam Marcel e Valencia para comissão de Segurança Cidadã

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A notícia de que o Governo, como parte de um ajuste global de US$ 544 bilhões comprometidos na Lei Orçamentária, decidiu reduzir US$ 7 bilhões do orçamento do Ministério Público – órgão que desempenha um papel fundamental no combate ao crime organizado – causou grande repercussão no Congresso.

O corte, divulgado pelo "El Mercurio", surge de um acordo assinado no âmbito da comissão mista de Orçamento, celebrado pelos senadores Ricardo Lagos (PPD), Juan Antonio Coloma (UDI), José Miguel Insulza (PS) e Rodrigo Galilea (RN).

Na ocasião, decidiu-se que não haveria redução orçamentária em certas áreas, como Saúde, Educação, Carabineiros e Penitenciária; no entanto, o Ministério Público não foi incluído.

Isso preocupa os parlamentares das comissões de Segurança do Senado e da Câmara dos Deputados, que buscarão convocar as autoridades para dar explicações e, se possível, reverter a medida.

A presidente da comissão de Segurança Cidadã da Câmara, Gloria Naveillán (Ind.), menciona que este será um tema abordado hoje na sessão, já que o procurador nacional, Ángel Valencia, estará presente: "Primeiro, temos que ouvir o afetado, que é o Ministério Público. Por sua vez, o ministro da Fazenda (Mario Marcel) também deve ser ouvido".

"Aparentemente, eles respeitaram o que estava estabelecido no protocolo com a subcomissão de orçamento, em termos de não tocar no orçamento de...

Ela acrescenta que o Ministério Público tem a função de combater o crime organizado e a corrupção, e considera que "não entender que esse orçamento não pode ser cortado para que eles possam fazer seu trabalho é, francamente, não entender nada".

Enquanto isso, a comissão de Fazenda da Câmara receberá Marcel e a diretora de Orçamento, Javiera Martínez. O presidente da instância, o deputado Carlos Bianchi (ind.), comenta que, embora a convocação esteja relacionada a outro assunto, "isso afeta gravemente todo o trabalho e o acompanhamento que o Ministério Público está realizando, e eu me junto ao pedido para que o ministro da Fazenda busque outras formas de arrecadar dinheiro que não seja cortar esse valor significativo".

Por sua vez, o presidente da comissão de Segurança Pública do Senado, Iván Flores (DC), afirma: "Sem dúvida, convocaremos o ministro da Fazenda, a subsecretária (da Fazenda) ou a diretora de Orçamento para que nos expliquem o que diabos aconteceu aqui. Porque entendemos que isso faz parte do acordo para viabilizar a Lei Orçamentária, devido às exigências da direita".

E continua: "Mas atenção, ninguém esperava que esses cortes fossem em rubricas críticas para o Ministério Público, assim como em outras relacionadas a instituições que devem proteger o Estado e a comunidade".

Parlamentares pedem reconsideração da redução

Críticas à medida implementada surgiram transversalmente entre os parlamentares ontem, apesar de ter sido um acordo.

No entanto, o presidente do PPD e membro da comissão de Segurança Pública do Senado, Jaime Quintana, diz: "Sabe-se onde começam os cortes orçamentários, mas nunca onde terminam. Quem primeiro exigiu cortes gerais foi a oposição no início da discussão orçamentária. Espero que essa redução no Ministério Público possa ser reconsiderada, ou poderá ter impactos nos objetivos de segurança".

Raúl Leiva (PS), deputado membro da comissão de Segurança Cidadã, menciona que, entendendo o acordo alcançado na comissão mista e que órgãos como os Carabineiros foram excluídos, "deveria se estender a todos os que participam da persecução criminal, incluindo, certamente, o Ministério Público, a Defensoria Penal Pública, os Tribunais de Justiça com competência criminal e o Serviço Médico Legal, conforme o caso".

E o senador da UDI e membro da comissão de Segurança Pública, José Miguel Durana, afirma que "essa decisão compromete a capacidade operacional do Ministério Público, a segurança de seus profissionais e o acesso a equipamentos e tecnologia necessários para investigar crimes complexos relacionados ao crime organizado". E destaca: "Esse tipo de medida não só afeta a segurança pública, mas também gera desconfiança na cidadania em relação ao manejo dos recursos do Estado".

Fonte:El Mercurio

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