Contratistas florestais fizeram dura crítica ao Governo por ataque em Los Álamos
Quatro caminhões e uma caminhonete foram queimados por desconhecidos em Los Álamos na madrugada do ano novo. Ataque incendiário que depois foi reivindicado pelo grupo radical, Weichán Auca Mapu.
Diante deste novo ato de violência, a associação de contratistas florestais emitiu um duro comunicado no qual questionou o trabalho dos poderes do Estado e os acusou de falta de coragem para combater o avanço do terrorismo na Macrozona Sul.
René Muñoz, gerente da Acoforag, afirmou que "é o Estado com seus três poderes, o político, o judiciário e o executivo, que tem a vontade e não tem coragem de agir, mantendo a macrozona sul mergulhada no subdesenvolvimento, na falta de crescimento, na falta de investimento e na falta de trabalho".
A Corma nas regiões de Biobío e Ñuble, por meio de seu presidente, Alejandro Casagrande, disse esperar que os culpados por esses ataques sejam encontrados, pois eles colocam em risco não apenas a vida das pessoas, mas também as atividades produtivas da região.
Do governo, o delegado presidencial, Eduardo Pacheco, defendeu-se das críticas e afirmou que o Estado como um todo teve conquistas importantes, como a captura de integrantes da Resistência Mapuche Lafkenche que atacaram o Moinho Grollmus.
O comunicado dos contratistas florestais acrescenta ainda que são os poderes do Estado que mantêm a Província de Arauco vivendo em uma Anormalidade e acusaram falta de vontade política para desarticular as gangues que atuam na região.
Fonte:Canal 9