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Incêndios e justiça: Baixa taxa de condenações preocupa nas regiões mais afetadas

Incêndios e justiça: Baixa taxa de condenações preocupa nas regiões mais afetadas

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Um recente relatório obtido através daLei de Transparênciapor parte da Associação de Contratantes Florestais (Acoforag) revela que, entre 2017 e 2023, o Ministério Público apresentou milhares de queixas por crimes de incêndio e uso ilícito de fogo em diferentes regiões do país.

No entanto, os dados evidenciam uma realidade alarmante:menos de 2% dos casos terminam em condenação, o que gera preocupação sobre a efetividade do sistema judicial nesses crimes.

Alta quantidade de queixas e escassas condenações

A análise detalha queLa Araucanía lidera em número de queixas com 4.059, seguida porLos Ríos (2.512), Los Lagos (318) e Biobío (169). No entanto, a taxa de condenações permanece extremamente baixa em todas as regiões, variando entre0,6% e 1,6%.


Essa baixa taxa de condenações gera inquietação, pois sugere quea judicialização desses crimes não está alcançando resultados efetivos, o que pode incentivar a impunidade e dificultar o combate aos incêndios provocados.

Fatores que afetam a efetividade judicial

Os incêndios no Chile, especialmente em zonas florestais e rurais, têm sido um problema recorrente nos últimos anos. Entre os principais crimes associados a esses sinistros estão:

  1. Incêndios com perigo para as pessoas(Art. 475 e 476).
  2. Incêndio de florestas(Art. 476).
  3. Incêndios com danos materiais(Art. 477 e 478).
  4. Uso ilícito de fogo(Lei de Florestas).

A falta de condenações pode dever-se a diversas razões, entre elas:

  1. Dificuldades na coleta de provas e determinação de responsabilidades.
  2. Processos judiciais prolongados e falta de recursos para a persecução penal.
  3. Dificuldades na identificação dos responsáveis, especialmente em incêndios provocados.

Regiões mais afetadas e desafios futuros

La Araucanía e Los Ríos concentram a maior quantidade de queixas, o que pode estar relacionado com a alta incidência de incêndios florestais e os conflitos territoriais na região. Enquanto isso,Biobío e Los Lagos apresentam menos casos, mas com uma taxa de condenações igualmente baixa.

Diante desse panorama, especialistas e entidades têm reiterado aurgência de fortalecer os mecanismos de investigação, melhorar a coordenação entre promotores e policiais, e reforçar as estratégias de prevenção e fiscalização. Sem essas mudanças, o combate aos incêndios provocados continuará enfrentando sérias limitações e colocando em risco a segurança ambiental e social do país.

A comunidade e as autoridades têm o desafio de gerar políticas mais efetivas para evitar que esses crimes fiquem impunes e garantir a proteção das florestas e zonas afetadas.


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