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Seremi de Energia e INFOR destacam potencial do módulo demonstrativo de Santa Bárbara para impulsionar a lenha certificada

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Com o objetivo de avançar na implementação da Lei de Biocombustíveis e fomentar o uso de lenha certificada, foi realizada uma visita ao módulo demonstrativo de secagem de lenha em Santa Bárbara. Esta unidade faz parte da Linha de P&D de Biomassa Florestal e Energia do INFOR e do programa FNDR em execução de Bosques para Energia.

Entre as iniciativas desenvolvidas, destacam-se o plantio e manejo de renovais para a produção de lenha e pellet, a capacitação de produtores com Selo de Qualidade e a geração de material informativo para o setor.

O seremi de Energia, Jorge Cáceres, ressaltou a relevância deste projeto para a região. “A lenha representa 40% do consumo energético residencial em nível nacional e é utilizada por mais de dois milhões de residências no país. A implementação da Lei de Biocombustíveis nos desafia a avançar para um uso mais eficiente e sustentável deste recurso. O módulo demonstrativo do INFOR é um exemplo concreto de como podemos inovar nesta indústria, fornecendo ferramentas aos produtores e incentivando a transição para biocombustíveis certificados que beneficiem tanto o meio ambiente quanto as famílias de nossa região”, afirmou.

Por sua vez, a gerente do INFOR, Karina Luengo, destacou o impacto do módulo para o desenvolvimento sustentável do setor energético. “Esta iniciativa marca um marco na atuação do INFOR, onde, no âmbito de um projeto FNDR financiado pelo Governo Regional, hoje podemos oferecer uma solução aos produtores de lenha da comuna de Santa Bárbara, que lhes permitirá oferecer ao mercado lenha seca e de qualidade, conforme exige a nova lei de biocombustíveis. Além disso, permitirá aumentar a capacidade produtiva deste combustível para que seja menos poluente", enfatizou.

Da mesma forma, a seremi de Agricultura (s), Fabiola Lara, destacou a importância de realizar este tipo de atividades para promover o consumo de lenha de qualidade. “É uma atividade que, desde a agricultura, estamos tentando incentivar: a produção de lenha seca, pois muitos agricultores e agricultoras têm essa atividade produtiva em seus campos. Por isso, esperamos produzir lenha seca, para que no futuro possa ser certificada e assim ser vendida em pontos autorizados nas cidades da região do Biobío.”

Este programa também inclui o estabelecimento de florestas energéticas, o apoio direto a produtores de lenha e a organização de atividades que permitam conhecer as problemáticas do setor e buscar soluções efetivas. A importância desses esforços se reflete no alto consumo de lenha no país, um dos mais elevados do mundo, destacando a necessidade de avançar para um consumo energético mais eficiente e regulamentado no âmbito da lei N°21.499.