Acoforag exige medidas urgentes para proteger o emprego e a indústria florestal chilena
Diante da recente imposição de tarifas sobre as exportações florestais chilenas para os Estados Unidos, a Associação de Contratistas Florestais A.G. (Acoforag) expressa sua profunda preocupação e rejeição a esta medida, que afetará diretamente o emprego e a estabilidade do setor florestal nacional.
Nossa associação tem sido duramente atingida pela crise estrutural que a atividade florestal enfrenta há anos. Esta decisão agrava uma situação já crítica, marcada por:
• A captura territorial na Macrozona Sul por grupos violentos que destroem vidas, máquinas e fontes de trabalho com impunidade.
• A ausência de políticas de florestamento para recuperar o patrimônio florestal e apoiar pequenos e médios proprietários.
• A concentração da propriedade em um duopsônio que controla o mercado e impõe condições abusivas.
• Os incêndios intencionais que devastaram mais de 350 mil hectares, afetando a produção e o emprego.
• A fuga de investimentos devido à falta de certezas jurídicas e segurança para empreender.
Na última década, mais de 50 contratistas desapareceram e pelo menos 3.500 empregos diretos e indiretos foram perdidos. Se o Estado não agir, o país caminha para um novo "caso Huachipato", desta vez no setor florestal, com consequências sociais e econômicas irreversíveis.
O setor florestal é fonte de emprego, desenvolvimento regional e contribuição para a economia. Sem medidas urgentes de proteção, incentivo e segurança, o Chile continuará perdendo sua capacidade produtiva e milhares de famílias seu sustento.
Concepción, 14 de outubro de 2025