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Estudo revela a importância de brigadistas na prevenção e combate a incêndios

Estudo revela a importância de brigadistas na prevenção e combate a incêndios

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O Observatório Laboral da Região de Maule, em colaboração com a Universidade Católica de Maule (UCM) e com o apoio da Subsecretaria do Trabalho, divulgou os resultados de seu estudo intitulado “Aprofundamento de ocupações: Brigadistas florestais”. A pesquisa destaca a relevância estratégica dos brigadistas na prevenção e resposta a incêndios florestais, um trabalho que tem mostrado avanços significativos nas condições laborais, mas que ainda enfrenta o desafio da sazonalidade do emprego.

Durante a temporada de incêndios florestais 2022-2023, a região de Maule viu 431 mil hectares serem consumidos pelo fogo, com 2.369 brigadistas mobilizados para combater as chamas. Desses, 380 pessoas trabalharam especificamente em Maule, desempenhando um papel crítico na proteção da comunidade e do meio ambiente. O perfil dos brigadistas mostra uma predominância masculina e não requer estudos prévios, embora exija uma instrução obrigatória por parte dos empregadores.

O estudo identifica habilidades técnicas como destreza manual e capacidade de ler instruções e relatórios, bem como competências socioemocionais como comunicação, trabalho em equipe e gestão emocional, como fundamentais para o desempenho efetivo dos brigadistas.

Irma Carrasco, diretora do Observatório Laboral de Maule, enfatizou a importância da prevenção: “Este estudo confirma que a prevenção é a melhor ferramenta para proteger nossas florestas e também o emprego local. Se capacitarmos os brigadistas para que, além do combate direto no verão, liderem no inverno ações de prevenção, educação e formação em escolas e comunidades, todos ganhamos.”

O relatório sugere avançar para um modelo de formação contínua e certificada, com maior coordenação interinstitucional para padronizar conteúdos e práticas. Diante de um cenário climático desafiador, com temperaturas em ascensão e temporadas de incêndio mais longas, propõe-se dessazonalizar a ocupação de brigadista, criando equipes permanentes que trabalhem durante todo o ano. Nos meses de menor risco, recomenda-se que os brigadistas assumam tarefas de prevenção, educação comunitária e restauração ecológica, com o apoio de subsídios ou emprego verde.

Esta abordagem não apenas contribuiria para reduzir o risco de incêndios, mas também ajudaria a cuidar do território e a fortalecer trajetórias laborais mais estáveis, beneficiando a comunidade e o meio ambiente.

ou verde.

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