Acoforag denuncia inação do Estado após novo atentado terrorista em Cunco
Diante do grave atentado terrorista ocorrido na comuna de Cunco, Região de La Araucanía, no último 9 de novembro, que novamente afetou um contratante florestal com a perda total de seus equipamentos de trabalho, a Associação de Contratantes Florestais A.G. declara o seguinte:
- A violência terrorista segue plenamente instalada em La Araucanía, apesar dos números, declarações e justificativas do Ministério da Segurança e do Governo. A realidade é uma só: a insegurança e o medo continuam dominando a zona.
- Sem respaldo político do Estado, as polícias e as Forças Armadas implantadas no território permanecem limitadas em sua atuação, reduzidas a "percorrer e controlar estradas" sem a capacidade nem as ferramentas legais para prevenir os ataques e intervir de maneira ativa.
- É inaceitável e notável que, mesmo com um Estado de Exceção vigente, nenhum desses atentados seja prevenido, e que as forças de segurança cheguem sempre quando tudo já está destruído: maquinaria incendiada, construções arrasadas e propriedade privada reduzida a cinzas.
- É urgente avançar na Lei de Regras do Uso da Força, na Lei de Inteligência e na Lei de Infraestrutura Crítica, projetos que dormem no Congresso. Sem esses instrumentos, será impossível controlar os grupos terroristas enraizados na Macrozona Sul, que se deslocam livremente causando danos, destruição e medo.
- Já não esperamos nada deste Governo, nem dos atuais legisladores.
A Associação de Contratantes Florestais A.G. reitera sua repúdio absoluto a estes atos criminosos e continua exigindo do Estado, após 12 anos ininterruptos de violência extrema, ações reais e efetivas para garantir a segurança, o trabalho e a vida no sul do Chile.
Concepción, 10 de novembro de 2025
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