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Exportações florestais do Biobío caem em setembro

Exportações florestais do Biobío caem em setembro

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O setor florestal voltou a se posicionar como um dos protagonistas das exportações do Biobío durante setembro de 2025, apesar do cenário econômico adverso que afetou a região. Segundo o boletim de exportações do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), os envios totais atingiram 323,2 milhões de dólares, o que representa uma queda interanual de 19,9%.

O retrocesso foi explicado principalmente pela diminuição do setor industrial, que concentra a maior parte da oferta exportadora regional. Dentro deste grupo, os produtos florestais —celulose, papel, cartão e madeiras processadas— registraram um decréscimo significativo, embora tenham mantido sua liderança na cesta exportadora.

Celulose e madeira serrada: os produtos mais relevantes

A celulose voltou a encabeçar a lista dos produtos mais exportados, com 85,4 milhões de dólares, equivalente a 26,4% do total regional. No entanto, esse valor implicou uma queda de 54,4% em comparação com setembro do ano anterior, refletindo a desaceleração global do mercado e os menores preços internacionais.

A madeira serrada, outro produto-chave do ramo florestal, registrou envios de 35,4 milhões de dólares, com uma diminuição de 31,1%. Também retrocederam outros produtos do setor, como a madeira compensada (-22,7%) e os perfis e molduras de madeira (-41,1%).

Apesar dessas quedas, os produtos florestais mantiveram-se entre as atividades com maior participação exportadora:

• Fabricação de celulose, papel e cartão: 28,6%

• Produtos florestais: 26,7%

• Madeira serrada: 11% do total exportado como produto específico

Em conjunto, os principais bens exportados pela região —liderados pela celulose e produtos derivados da madeira— representaram 69,1% do total mensal.

Mercados: Estados Unidos e China continuam sendo chave

Estados Unidos e China mantiveram-se como os principais destinos dos produtos do Biobío, captando 23,8% e 16,7% das exportações respectivamente. No entanto, os envios para a Ásia retrocederam expressivos 40,5%, arrastados pela queda na demanda chinesa, o que afetou diretamente o setor florestal.

Silvoagropecuária em alta, mas com baixa incidência

Embora o setor silvoagropecuário tenha mostrado um forte crescimento (204,3%), sua participação no total regional continua sendo menor (4%). A exportação de madeira em pé manteve-se estável, com uma variação de 5,2%, sem maior impacto no balanço geral do ramo.

Um mês complexo para a indústria florestal

O boletim confirma que setembro foi um mês de ajuste para o setor florestal do Biobío, marcado pela contração nos preços internacionais e uma menor demanda nos principais mercados. Apesar disso, o ramo continua sendo o pilar da atividade exportadora regional, concentrando mais da metade dos retornos e mantendo seu peso estratégico para a economia do sul do país.

Os próximos meses serão chave para observar se o comportamento da indústria se estabiliza, especialmente diante de sinais de recuperação nos mercados asiáticos e a evolução dos preços da celulose, produto que continua definindo o pulso exportador do Biobío.


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