Destinam US$ 850 milhões para recuperação econômica em zonas de violência rural
O Governo anunciou um investimento de aproximadamente US$ 850 milhões de pesos destinados à recuperação econômica de indivíduos e empresas que sofreram devido à violência rural nas províncias de Biobío e Arauco. Esta medida está inserida no Programa de Apoio a Pessoas Afetadas por Eventos de Violência Rural, coordenado pelo Ministério do Interior e executado pelo Sercotec.
Durante a última sessão do Comitê Técnico Regional, foram aprovados 20 casos que sofreram danos significativos devido à violência nessas áreas. O delegado presidencial regional, Eduardo Pacheco, enfatizou que o programa busca oferecer recursos àqueles que vivenciaram situações extremas após sofrer atentados ou ataques.
Na Província de Biobío, foram apresentados 16 casos, sendo 14 deles relacionados ao ataque em Rucalhue deste ano. Os fundos serão utilizados para substituir veículos, maquinários e equipamentos essenciais, permitindo que as vítimas retomem seus trabalhos e atividades produtivas. Javier Fuchslocher, delegado provincial de Biobío, destacou o trabalho eficiente realizado para enfrentar a violência rural e cumprir os compromissos de desenvolvimento econômico e compensação às vítimas.
Por outro lado, na Província de Arauco, foram analisados 4 casos, principalmente relacionados a danos em plantações e atividades florestais. Humberto Toro, delegado da província, ressaltou que esta política é uma resposta de longo prazo e uma visão de Estado necessária para superar a violência e promover o desenvolvimento.
Mauricio Torres, diretor regional do Sercotec, informou que o orçamento anual para esta linha de apoio chega a um bilhão de pesos. Nesta sessão, foram aprovados casos de cerca de 850 milhões, com 600 milhões destinados a Rucalhue e o restante a Arauco. Além disso, mencionou que há 11 casos pendentes de avaliação, os quais espera-se aprovar em breve.
O Programa de Apoio a Pessoas Afetadas por Eventos de Violência Rural financia planos de recuperação econômica que incluem a reposição de bens essenciais para a reativação produtiva. Cada caso é respaldado por um relatório técnico-econômico, uma avaliação de danos e um plano de trabalho individualizado, visando restabelecer a capacidade produtiva e reconstruir os meios de subsistência dos afetados.
