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OIT acolheu reclamação de contratantes florestais contra Chile por descumprir convenção de segurança para trabalhar

OIT acolheu reclamação de contratantes florestais contra Chile por descumprir convenção de segurança para trabalhar

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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) acolheu a reclamação contra o Estado do Chile interposta no passado 15 de julho deste ano pela Associação de Contratantes Florestais (Acoforag), acusando o descumprimento da Convenção 187, a qual estabelece o marco nacional promocional para a segurança e a saúde no trabalho. Com data de 22 de dezembro, o organismo da ONU, juntamente com acolher a reclamação, aceitou estabelecer “um Comitê Tripartite de Conciliação Voluntária”, o qual foi proposto pela Acoforag, informando disso ao Governo do Chile.

DESCUMPRIMENTO

O gerente da Acoforag, René Muñoz, explicou que esta reclamação responde “à persistente ação de grupos terroristas na Macrozona Sul”, com o consequente efeito na vida e na saúde dos trabalhadores florestais.

Neste sentido, Muñoz acrescentou que em seu sindicato não têm visto uma diminuição dos ataques, como o Governo tem informado em termos gerais, acrescentando que “este 2025 levamos a mesma quantidade de atentados que o ano passado: são os mesmos 26, para nós não variou nada”.

Com este antecedente, Muñoz explicou que “a reclamação é porque aqui não podemos trabalhar. Portanto, recorremos à OIT e lhe dizemos, olhe, aqui no Chile e na Macrozona Sul, os trabalhadores florestais temos tido cinco trabalhadores assassinados desde 2022 até a data. Nossos trabalhadores são agredidos, sequestrados, não podem trabalhar nem chegar em sua casa, não podem laborar em um ambiente seguro, de paz e tranquilidade. Portanto, o Estado do Chile não está cumprindo com esta convenção que estabelece uma política nacional de segurança e saúde no trabalho”.

Quanto ao prazo que o Estado do Chile tem para conformar o comitê são seis meses. “O governo de plantão pode chutar a comissão para o próximo, mas têm que responder à OIT. Propusemos esta comissão de conciliação voluntária porque a nós nos interessa conversar o tema e que isto se solucione. O que sim, não vamos aceitar a CUT como um interlocutor válido. Poderia ser um sindicato ou um Comitê Paritário. Nós vamos colocar nossos termos porque esta questão já leva muito tempo”.

Muñoz recalcou que como associação “é nosso dever assegurar que o Estado do Chile cumpra com as convenções que subscreva e, de forma prioritária, velar para que as condições em que os trabalhadores florestais laboram sejam seguras e não estejam expostos a ataques violentos que ponham em risco sua integridade física e psíquica, tal como sucede hoje na Macrozona Sul”.

Fonte:Austral de Temuco

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