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Bombeiros e CMPC avançam firmemente na capacitação de voluntários no combate a incêndios rurais

Bombeiros e CMPC avançam firmemente na capacitação de voluntários no combate a incêndios rurais

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O "McLeod" ou o "Rozón" são ferramentas que o comum das pessoas não conhece muito. Em ambos os casos, utilizá-las tem sua ciência em um incêndio rural. No caso do rozón, por exemplo, ele deve ser empregado com uma distância de pelo menos três metros e finalizar o golpe sempre em uma árvore, devido ao perigo que representa o fio de sua lâmina.


Isso é parte do que os bombeiros da zona sul, desde as regiões do Maule até Los Lagos, aprenderam junto à CMPC. O objetivo é trabalhar unidos e em sinergia durante as emergências. Por isso, a CMPC traçou em 2023 um plano para preparar todos os bombeiros dessa região do país em conhecimentos e técnicas de combate a sinistros desse tipo. O primeiro objetivo era alcançar 700 voluntários de 42 companhias, mas o sucesso do plano expandiu a meta: capacitar os quase cinco mil voluntários das cerca de 300 unidades presentes na zona sul em um prazo de três anos.


Com as capacitações realizadas durante 2024, a empresa chegou finalmente a 69 companhias capacitadas até o final do ano, com aproximadamente 900 voluntários. E o número não para, pois a preparação continua.


Traçar uma linha que não se pode perder


Em Negrete, um grupo de voluntários da Primeira Companhia de Bombeiros participou da palestra do instrutor Jorge Figueroa, profissional da Serfonac (Serviços Florestais Nacimento) que tem pelo menos 25 anos enfrentando o fogo, entre seus tempos como brigadista, chefe de equipe, chefe de brigada e supervisor de combate, cargo que exerce atualmente há 10 anos, prestando serviço à CMPC. Sobre seu papel nessa preparação, comentou: "Temos que somar os Bombeiros, que tenham conhecimento e assim unir forças para termos um combate sem acidentes e exitoso. A aliança público-privada tem que funcionar".


Enquanto isso, Eduardo Torres, comandante do Corpo de Bombeiros de Negrete, destacou: "Sabemos que isso tem crescido exponencialmente (os incêndios). Para nós, é muito significativo ter esse tipo de aproximação com as empresas privadas".

No bloco teórico, os voluntários aprenderam a identificar os diferentes tipos de incêndios rurais e florestais existentes, as etapas do combate, as estratégias utilizadas para coordenar e enfrentar uma emergência, métodos de construção de corta-fogos e aspectos práticos, como o funcionamento dessas ferramentas usadas para traçar linhas de contenção. "Não se pode perder a linha", reforçará Figueroa depois, em campo, onde os bombeiros colocaram em prática o aprendizado, traçando linhas com as ferramentas mencionadas, além de outras como o "Pulaski" e a pá.


Que os bombeiros saibam realizar essas linhas é crucial para o trabalho conjunto, pois permite definir a zona de contenção do fogo e reorganizar equipes e recursos. Parece simples, mas é uma tarefa árdua. Figueroa repete aos voluntários que, custe o que custar, a construção da linha não pode parar por nenhum motivo. Vidas dependerão disso, e por isso deve ser um trabalho eficiente, onde os responsáveis devem cuidar de uma série de detalhes, como hidratação adequada, posicionamento correto dependendo se são canhotos ou destros e, claro, uma ótima preparação física e alimentação.


Conhecimentos para trabalhar unidos

No caso deVilla Mininco, seus voluntários também passaram por esse processo. O capitão da 2ª Companhia de Bombeiros de Collipulli, Pablo Pereira,valorizou: "É bom ter esse contato e conhecer o trabalho que as empresas florestais realizam, neste caso a CMPC, com suas brigadas, o desdobramento e a forma como trabalham nas emergências, onde muitas vezes temos que compartilhar o trabalho no combate". Sobre os pontos que mais destacou do curso, Pereira respondeu: "O tema da comunicação. Estabelecer os comandos de incidentes em uma emergência é algo primordial que garante um trabalho melhor, mais rápido e eficaz".


Em todo momento, a capacitação é acompanhada pelas equipes territoriais e de operações da CMPC. A magnitude da tarefa é resumida porIgnacio Lira, gerente de Assuntos Corporativos da CMPC Bosques:"O desafio de enfrentar os incêndios só poderá ser abordado com sucesso se trabalharmos todos juntos. Nesse sentido, o trabalho realizado com as companhias de bombeiros tem sido muito relevante. Entramos em contato com todas as companhias que estão em nossa vizinhança, com quem estamos trabalhando neste programa de capacitação, para que, em caso de um incêndio, tenhamos um trabalho coordenado".

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