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Conaf afirma que em alguns setores da Araucanía brigadistas não conseguem "entrar" para combater incêndios florestais

Conaf afirma que em alguns setores da Araucanía brigadistas não conseguem "entrar" para combater incêndios florestais

A diretora nacional da Corporação Nacional Florestal (Conaf), Aida Baldini, conversou no programa de streaming do La Tercera, Desde La Redacción, sobre os incêndios florestais que afetaram a Região da Araucanía, indicando que, embora não tenham "grandes problemas", existem setores onde "não se pode entrar definitivamente".

Baldini foi questionada sobre os disparos recebidos pelo helicóptero que combatia os incêndios na comuna de Collipulli e afirmou que foram detectados dois ataques a esse tipo de aeronave. "Ambos na Araucanía, um pertencia, estava alugado por uma empresa florestal, e o que sofreu um atentado estava alugado pela Conaf", detalhou.

A diretora refletiu que "é muito complexo que ataquem um helicóptero, porque obviamente são máquinas que estão, naquele momento crucial, para deter o avanço do fogo, que muitas vezes coloca em risco moradias e vidas, principalmente".

Nesse sentido, Baldini explicou que "nós temos protocolos diferentes na Araucanía. Em alguns setores, nos comunicamos com as pessoas que vivem lá, com os moradores, com as comunidades. E informamos que vamos entrar para combater o incêndio, mas, em geral, não diria que há grandes problemas. Mas em alguns setores não se pode entrar definitivamente, isso é uma realidade".

"Não podemos entrar, por exemplo, tivemos problemas agora perto de Collipulli, onde não podíamos levar pessoal por terra até onde realmente poderíamos deter o fogo, porque o uso apenas de aeronaves não é suficiente para dizer que um incêndio pode ser controlado só com meios aéreos. Um incêndio está controlado quando temos a linha perimetral feita, seja com maquinário ou com o trabalho dos brigadistas", acrescentou.

Além disso, a diretora da Conaf destacou que isso "vem de anos" e que, com o tempo, tiveram práticas diferentes. "Em alguns lugares podemos levar maquinário, em outros, ao contrário, só podemos enviar brigadistas, em outros só podemos fazer lançamentos com aviões. Já faz parte do trabalho de como realmente focamos e nos planejamos para controlar o fogo em zonas complexas", exemplificou.

Sobre isso, Baldini afirmou que, como entidade, nunca exporiam brigadistas e bombeiros, destacando que, em algumas ocasiões, ouviram disparos no ar e que, por isso, não entrariam nessas áreas. "Não sofremos ataques diretos de disparos, quero deixar isso claro, apenas disparos ao ar, mas isso já é um sinal de que não podemos expor as pessoas", afirmou.

Fonte:La Tercera

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