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Prefeitos reconhecem contribuição do Estado de Exceção na redução da violência rural

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O Estado de Exceção Constitucional de Emergência, decretado em 16 de maio de 2022 e que teve prorrogações constantes, conseguiu, segundo o Governo, melhorias substanciais na redução da violência rural.

Conforme detalhou a ministra do Interior e Segurança Pública, Carolina Tohá, em sua última visita à Região, relatórios governamentais mostram uma redução de 47% nos atos violentos na Macrozona.

A autoridade destacou que, por meio da investigação de crimes, a Região conseguiu ver resultados, inclusive, dois anos antes que La Araucanía, através de operações policiais que desarticularam organizações violentas.

Ressaltou, ainda, que o impulso e investimento em setores deprimidos e o diálogo com o povo mapuche para alcançar uma solução pacífica para suas demandas foram fatores para reduzir a violência.

No entanto, "não estamos ainda em condições de dizer, muito menos, que este é um tema encerrado ou resolvido. É preciso manter essa prioridade. É preciso insistir".

Reconhecem queda

O prefeito de Cañete e presidente do Arauco 7, Jorge Radonich, concordou com a ministra Tohá sobre a violência rural. "Diminuiu consideravelmente, a zona está um pouco mais tranquila. Queremos que continue assim, mas quanto a uma queda de 100%, temos algumas dúvidas".

De fato, afirmou que a violência rural caiu mais de 50% em sua comuna. Por isso, vê como um bom plano o Estado de Exceção Constitucional instaurado em maio de 2022 e, segundo ele, não se arrisca a opinar se a medida deveria ser suspensa. "Achamos que, como estamos há tanto tempo em Estado de Exceção, a queda pode ser por causa disso".

Enquanto isso, o prefeito de Arauco, Mauricio Alarcón, afirmou que, pelas informações que possuem, "há uma queda substancial (...), mas as estatísticas só refletem as denúncias, não todos os fatos que ocorrem. Houve um avanço (em segurança), mas isso não significa que se possa estar absolutamente tranquilo".

A autoridade municipal indicou que há problemas estruturais, que persistem há tempo e continuam latentes.

"Pensando na província de Arauco, particularmente no Cone Sul, ao sul de Cañete, Tirúa e Contulmo, a qualidade de vida das pessoas tem sido fortemente afetada há muito tempo. A integridade das pessoas, sua vida, segurança, bens e a conectividade, o poder de se deslocar com absoluta segurança, que, aliás, a Constituição estabelece (...) Diante dessa condição, acho que as medidas que o Estado deve tomar, que a institucionalidade permite, devem ser permanentes, pelo menos no médio prazo".

Nesse sentido, destacou que a medida do Estado de Exceção Constitucional deve ser mantida, pois reduz ações de caráter terrorista, que visam infundir terror. "São grupos pequenos, mas com alta preparação, alto poder de fogo, basta ver as situações que vêm ocorrendo, em temas tão deploráveis e trágicos como a morte dos Carabineiros, nas condições em que faleceram".

Turismo

O representante das comunas de Arauco, Curanilahue, Los Álamos, Lebu, Cañete, Contulmo, Tirúa e Cañete afirmou que a redução da violência se reflete no fato de que "agora você pode viajar para diferentes lugares sem complicação. O turismo aumentou mais de 80% em locais que antes não podiam ser visitados. Os acampamentos estão cheios de gente, e isso renova a confiança das pessoas".

Da mesma forma, o prefeito de Arauco afirmou que, além das estatísticas, a melhora na situação se reflete no diálogo com a comunidade, pois, com menos situações que causam comoção, terror e afetam as pessoas, muitos turistas estão chegando a comunas pequenas como Tirúa e Contulmo, cuja economia se baseia em grande parte no turismo.

"Isso revitaliza a economia dessas comunas, que deveriam ser uma preocupação prioritária do Estado, independentemente de quem seja o governo de plantão", comentou.

Jorge Radonich acrescentou que, para melhorar ainda mais o cenário, o Governo deveria oferecer mais oportunidades de emprego na província de Arauco porque, atualmente, na sua opinião, esse item diminuiu consideravelmente na região, "justamente pelas situações que vivemos".

Outras medidas

O prefeito Alarcón disse que o Governo não deve ter condutas tímidas e dar sinais claros sobre a redução da violência, como, por exemplo, aumentar o número de viaturas policiais, reforçar o efetivo de Carabineiros na região e melhorar a inteligência do Estado para realizar planejamentos adequados a cada zona. "Os temas de investigação deveriam ser tratados por pessoal altamente qualificado", comentou.

Por sua vez, indicou que as questões de segurança deveriam ser previstas, usando tecnologias existentes, para contar com uma política proativa e não reativa.

"Não só temos problemas de criminalidade em diferentes áreas, mas também ações de caráter terrorista, que vêm ocorrendo há tempo e que, em um Estado de Direito, devem ser enfrentadas com todo o rigor da lei, de acordo com as instituições existentes. Por outro lado, se alguns temas não estão contemplados em nosso ordenamento legal, para isso existem o Executivo e o Legislativo, que deveriam se adequar".

Por fim, Alarcón afirmou que os direitos humanos não devem ser apenas para os agressores, mas também para as vítimas, sendo necessário mudar "leis garantistas que protegem os direitos de alguns, mas quem protege os direitos das vítimas?".

Fonte:Diario Concepción

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