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"Uma barbaridade": deputados da Araucanía condenam declarações de ministro (s) de Defesa sobre atentados

"Uma barbaridade": deputados da Araucanía condenam declarações de ministro (s) de Defesa sobre atentados

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Como uma "barbaridade", deputados da Araucanía classificaram as declarações do ministro substituto de Defesa, Ricardo Montero, que afirmou que não há lugar no mundo onde não existam atentados.

A autoridade visitou a região esta semana para realizar uma reunião com a chefia da defesa nacional e apresentar um balanço do estado de exceção vigente na região, revelando uma redução de 46,5% nos atos de violência.

Um número que traz algum alívio, levando Montero a abrir a possibilidade de uma redução da presença militar. Além disso, ele disse que não há lugar no mundo onde não ocorram atentados.

"Atentados zero, sejamos realistas, não vai acontecer de não haver atos de violência, podem ter outras características. Mas não há nenhuma região do país, nem do mundo, em nenhum país, onde não haja atentados ligados a atos violentos", declarou a autoridade.

Reforçando que o que querem é "que isso seja controlado, principalmente condenando os responsáveis".

Uma "barbaridade"

Declarações que causaram indignação na região. O deputado e presidente nacional do Amarillos, Andrés Jouannet, disse que se trata de uma "barbaridade". "Na Araucanía, o que temos é terrorismo (...). Que o subsecretário Montero tenha dito isso me parece também uma vergonha, porque existem zonas no mundo onde há criminalidade zero, eu poderia explicar a ele onde ele quisesse", comentou o parlamentar.

A deputada independente Gloria Naveillán foi mais dura e sugeriu uma incapacidade de Montero para ocupar o cargo. "Me surpreende o nível das declarações do senhor Ricardo Montero. Não posso acreditar que uma pessoa nessa posição diga esse nível de absurdos, porque ninguém pode afirmar que em todo o mundo ocorrem atentados, como para justificar que nesta região também aconteçam", afirmou a legisladora.

O deputado da Renovação Nacional, Miguel Mellado, espera que o ministro substituto retrate suas declarações. "Acho que o ministro substituto está completamente equivocado e espero que ele revise o estado de exceção para acabar com as organizações terroristas que assolam a região da Araucanía", disse o parlamentar.

Após a reunião interagencial em que esses números foram apresentados, falou-se em retornar a uma "normalidade constitucional", indicando que primeiro deve ser feita uma avaliação de alguns indicadores, focando, por outro lado, nos resultados que a comissão para a paz e o entendimento possa apresentar.

Fonte:BiobioChile

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