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Pedem que incêndios intencionais sejam investigados de forma "oportuna"

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Entre aplausos e gritos de emoção, entrou na localidade de Pidima, ao meio-dia de ontem, o cortejo fúnebre de Gabriel Toro Millacheo, o jovem de 31 anos que se tornou o quarto brigadista florestal morto no combate a incêndios nesta temporada 2024-2025.

Na tarde/noite de quinta-feira, Toro Millacheo estava trabalhando no combate a um incêndio em uma propriedade chamada Huequén-Cambium, na comuna de Ercilla, quando uma árvore caiu sobre ele, causando ferimentos graves e uma parada cardiorrespiratória traumática da qual não conseguiu se recuperar, falecendo após ser levado ao Hospital de Victoria.

Gabriel era pai de uma filha pequena e era originário da comunidade Juan Antinao, localizada no interior de Pidima, em Ercilla. Tinha onze anos de experiência no combate a incêndios florestais. Nesta temporada, estava contratado pela empresa Servicios Forestales Nacimiento (Serfonac), contratada pela CMPC.

Segundo fontes da CMPC informaram ao El Austral, o incêndio no qual Toro Millacheo morreu foi o 18º sinistro florestal ocorrido no mesmo setor de plantações de pinheiros e eucaliptos neste verão, o que reforça as suspeitas de que o foco foi iniciado intencionalmente.

"Tudo indica que são causados intencionalmente nessa zona", afirmou Ignacio Lira, gerente de Assuntos Corporativos da CMPC, após chegar ao Hospital de Victoria na noite de quinta-feira.

PEDEM DILIGÊNCIAS

Sobre o mesmo assunto, os sindicatos florestais têm se manifestado para expressar preocupação com a geração de incêndios intencionais, principalmente pelas graves consequências que esses sinistros causam.

Além disso, os sindicatos fizeram um apelo às autoridades para que realizem "de forma oportuna" as diligências investigativas necessárias para identificar, localizar e deter os responsáveis por iniciar focos de incêndio intencionalmente.

"A grande quantidade de incêndios e os sinistros com múltiplos focos mostram que a intencionalidade predomina nesta temporada. As estatísticas da Conaf indicam entre 50% e 60% de intencionalidade na Macrozona Sul. Acreditamos que é necessário destinar recursos ao Ministério Público e às polícias para especializar as equipes de trabalho, a fim de encontrar os responsáveis de forma oportuna. Para melhorar o trabalho dessas equipes, poderíamos olhar para as experiências de outros países, onde os resultados são melhores", afirmou René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais (Acoforag).

"Em fevereiro, tivemos duas semanas com numerosos incêndios de múltiplos focos. Embora a recorrência tenha diminuído, os números em geral mostram que, nesta temporada, 26% dos incêndios foram confirmados como intencionais. O problema é que 52% do total permanece com causa indeterminada e sua origem é desconhecida. Diante disso, pedimos que as diligências e investigações pertinentes sejam realizadas de forma oportuna, principalmente porque as evidências se perdem com o tempo, tornando mais difícil chegar a resultados", comentou Antonio Soto, presidente da Corma Araucanía.

Fonte:Austral de Temuco

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