Contratistas Florestais: "Algo estamos fazendo errado porque estão aparecendo novamente essas células terroristas atacando a atividade florestal"
O gerente da Associação de Contratistas Florestais, René Muñoz, contabilizou três ataques incendiários no Bío Bío e pediu às autoridades que tomem medidas para evitá-los. "Acreditamos que é necessário que as autoridades atuem para ver o que está ocorrendo. Não podemos continuar fazendo o mesmo", afirmou Muñoz.
"Algo estamos fazendo errado porque estão aparecendo novamente essas células terroristas atacando e destruindo a atividade florestal da região", destacou.
Enquanto autoridades das regiões do Bío Bío e La Araucanía se pronunciaram sobre os últimos ataques incendiários que afetaram diversos setores da chamada macrorregião sul.
Lembremos que o mais recente ocorreu no fim de semana na Província de Arauco, onde desconhecidos queimaram duas máquinas e três contêineres em um ataque reivindicado pela Qeichan Auca Mapu.
Sobre o assunto, o delegado presidencial de Arauco, Humberto Toro, afirmou que "eu os chamaria de órfãos da violência, que são pessoas que buscam e tentam se mostrar ou exibir cartazes com presos políticos".
"Portanto, são órfãos da violência, do crime e esperamos que, definitivamente, também possamos detê-los e o mais provável é que isso aconteça", acrescentou.
Por sua vez, o delegado presidencial da Araucanía, Edgardo Abdala, referiu-se aos números de atos de violência rural registrados até o momento neste ano.
"São 37 atos de violência rural. Vários critérios os compõem, no entanto, deve-se analisar, mais do que o dado em si em relação ao ano, como tem sido a evolução nos últimos anos", declarou.
"Nesse contexto, lembrar que em 2021 tivemos 1076 atos de violência rural, de acordo com os Carabineiros, e no ano 2024 tivemos apenas 249", completou.
Da multigremial da Araucanía, seu presidente, Patricio Santibáñez, afirmou que os "atentados e atos graves de violência do ano 2025 chegam a oito. No entanto, nessa conta não estão incluídos os incêndios intencionais que, em nossa opinião, são atentados muito graves e sobre os quais ainda não há um número determinado".
Fonte:BiobioChile