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O remédio silencioso: A natureza como medicina que cura e dá alívio à mente

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O contato com a natureza não é apenas uma experiência agradável, mas também uma terapia eficaz para a saúde física e mental, de acordo com os estudos mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Numerosos relatórios científicos destacam os profundos benefícios de estar em espaços verdes e azuis, como florestas, montanhas, parques, rios e costas, tanto para nossa saúde mental quanto física.

Em particular, o relatório intitulado “Espaços verdes e azuis e saúde mental” da OMS ressalta como a exposição a esses ambientes naturais tem efeitos positivos no humor e no bem-estar psicológico.

De acordo com a pesquisa, passar tempo em lugares como parques, jardins, florestas e costas não apenas ajuda a reduzir o estresse, mas também promove a atividade física, incentiva a interação social e proporciona espaços ideais para relaxamento, desconectando as pessoas do estresse cotidiano.

Um exemplo claro dessa conexão entre natureza e bem-estar é o conceito japonês de “Shinrin-Yoku”, conhecido em português como “Banho de Floresta”.

Este termo, que surgiu no Japão na década de 1980 como parte de uma campanha nacional para combater o estresse, ganhou força por convidar as pessoas a se imergirem profundamente em uma floresta, não apenas para caminhar, mas para interagir com o ambiente através dos sentidos.

AUMENTAR O BEM-ESTAR MENTAL E FÍSICO

Essa prática ganhou reconhecimento internacional por sua capacidade de reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar o bem-estar geral.

Diante dessas tendências, o jornal La Tribuna entrou em contato com o Dr. Francisco Bustamante, psiquiatra da Clínica Universidad de los Andes, para consultar sobre os benefícios de passar tempo na natureza e como isso pode contribuir para melhorar a qualidade de vida das comunidades.

Bustamante tem sido um dos muitos especialistas que destacam os benefícios de passar tempo em contato com espaços naturais, afirmando que “o contato com a natureza reduz o estresse e melhora a sensação de bem-estar”.

“Nossa geração está tão urbanizada que esquecemos que viemos de uma natureza muito ligada ao meio natural, não é? Por isso é bom não perder esse contato, não perder esse vínculo natural primitivo que está muito ligado à nossa própria essência e nos conectar mais com a vida ao ar livre”, comentou o especialista.

ESPIRITUALIDADE QUE FORTALECE A MENTE

Culturas orientais, como a japonesa, e também povos originários, como os mapuches, destacou o psiquiatra, entendem há séculos a importância desse vínculo profundo com a natureza. Para eles, os ambientes naturais não são apenas um lugar físico, mas um espaço espiritual que fortalece a mente e o corpo.

Ao longo dos anos, comprovou-se cientificamente que viver perto de espaços verdes melhora o bem-estar psicológico, reduz a prevalência de doenças mentais e respiratórias e até melhora o desempenho acadêmico de estudantes. Em casos mais graves, como em pessoas com demência, os benefícios de estar perto desses espaços também são notáveis.

“Há evidências científicas internacionais de que viver perto de espaços verdes proporciona um melhor bem-estar psicológico, reduz a prevalência de doenças mentais. Também diminui a ocorrência de doenças respiratórias e, inclusive, pode melhorar o desempenho acadêmico em escolares, entre outros resultados”, afirmou.

VIVER NO PRESENTE

Nesse contexto, uma das chaves para manter o bem-estar psicológico está em fazer pequenas pausas ou intervalos ao longo do dia. Essas brechas na rotina diária são essenciais para nos desconectar do estresse e nos conectar com a natureza.

O especialista também mencionou o conceito de “fascinação suave”, relacionado a práticas como o mindfulness, que desempenha um papel central nesse processo.

“Essa noção, que promove a atenção plena, nos convida a estar completamente presentes no momento e conscientes de todos os estímulos que o ambiente natural nos oferece. Estar na natureza não apenas nos permite desfrutar dos sons e aromas do ar fresco, mas também nos ajuda a nos concentrar e aliviar o estresse, algo profundamente ligado ao conceito de mindfulness”.

Por isso, muitas grandes cidades estão reconhecendo essa necessidade e começaram a integrar mais espaços verdes, como parques e praças, para que a população possa aproveitá-los.

DEIXAR O CONTROLE E DESCANSAR

Santiago, por exemplo, é uma cidade que avançou nesse sentido, assim como Los Angeles, que também se beneficia de um ambiente natural privilegiado por florestas e áreas rurais.

“Isso está cada vez mais presente na consciência da sociedade, e estão sendo criados pontos verdes que podem se tornar cada vez mais acessíveis através de praças ou parques (…). A cidade de Los Angeles, nesse sentido, tem um ambiente muito favorável, com muitas florestas e um rico cenário rural do qual seus habitantes podem se nutrir. Portanto, é preciso tentar se acostumar a fazer pequenas pausas durante a semana para se conectar mais com o ambiente verde e a natureza”.

Em suma, fica cada vez mais claro que é vital incorporar esses momentos de descanso e reconexão com a natureza na rotina semanal. Essas pequenas pausas não apenas ajudam a reduzir o estresse, mas também melhoram a saúde mental, promovendo uma maior qualidade de vida.

Fonte:La Tribuna

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