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Acoforag: “projeto de lei busca punir pequenos proprietários e não castiga os delinquentes”

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As imagens aéreas mostram um panorama que chama particularmente a atenção e preocupa. É o avanço do fogo em diferentes pontos. Um incêndio florestal que desde a madrugada de quarta-feira afeta a comuna de Cañete. Um cenário complexo que se repetiu durante a presente temporada.

A respeito, René Muñoz, gerente da Acoforag, afirmou que hoje está sendo legislado no Congresso sobre um projeto de lei. “Mas esta iniciativa está mais focada em punir e multar os pequenos proprietários do que em encontrar e castigar os delinquentes que estão queimando as florestas do nosso território”, destacou.

Enquanto isso, Alejandro Casagrande, presidente da Corma Biobío-Ñuble, afirmou que “eu diria que temos o pior aspecto dos incêndios, porque se juntam a ocorrência dos mesmos e os múltiplos focos. Encontramo-nos com cerca de 8 que começaram simultaneamente”.

Acrescentou que são vários metros em que vão se acendendo, a cada certa distância em que se vão gerando focos. Disse que é uma zona com inclinação, o que facilita a propagação do fogo e eles começam a se juntar.

No setor Lanalhue de Cañete, já são mais de 100 hectares consumidos pelo fogo. A respeito, Humberto Toro, delegado presidencial da província de Arauco, manifestou que “temos 22% menos de incêndios em relação à mesma data do ano anterior. Sim, temos um aumento em relação às hectares maior do que no ano passado. Menos incêndios e mais hectares lamentavelmente consumidos”.

Um sinistro que ocorre quando ainda estamos na etapa crítica de incêndios florestais devido aos fatores de temperatura, umidade e vento. Recursos terrestres e aéreos trabalham no combate ao fogo. Um cenário preocupante, com uma intencionalidade e simultaneidade que marcaram uma série de incêndios durante a presente temporada na Região do Biobío.

Fonte:TVN Red Biobío