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Carabineiros denunciam que incêndio em Victoria foi provocado por queima autorizada mal apagada

Carabineiros denunciam que incêndio em Victoria foi provocado por queima autorizada mal apagada

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Além disso, Delegado da Araucanía afirma que sua responsabilidade "se extingue às 12 da noite de sábado". Segundo o representante presidencial, a responsabilidade "desde o início do fogo até o término e a extinção total está nas mãos daquelas pessoas que solicitaram esta tarefa agrícola".

Grande polêmica tem gerado na Região de La Araucanía a decisão da Conaf e do delegado presidencial Eduardo Abdala de ter autorizado na sexta-feira e no sábado da semana passada as queimas controladas.

Isso porque justamente no fim de semana se propagaram incêndios florestais que estão afetando a região, tendo Traiguén como epicentro.

Em meio às críticas por essas queimas, o general dos Carabineiros, Patricio Yáñez, informou que o incêndio em Victoria teve origem em uma queima autorizada. Disse que até agora há 62 detidos por diferentes motivos e vínculos com incêndios florestais.

"E um deles, no município de Victoria, por volta das 16h30 de sábado, foi possível estabelecer a priori, com as informações em campo, e foi detida uma pessoa do sexo masculino pela patrulha florestal em coordenação com pessoal da Conaf, porque no sábado ele teria feito uma queima que aparentemente não foi bem apagada e, devido aos ventos que predominavam na região, o fogo se reativou", afirmou a autoridade policial.

Ontem, em resposta às críticas por autorizar as queimas controladas, Abdala respondeu que "o que cabe à autoridade é tomar decisões, e nós tomamos esta decisão.

E os fatos dirão se a decisão foi acertada ou não". "Só quero dizer que a decisão foi tomada com o diretor do Senapred sentado ao meu lado, e com isso me dou por satisfeito", acrescentou. Lembrando que ontem renunciou o diretor do Senapred da região, justamente em meio a esses questionamentos.

Delegado e sua responsabilidade

Além disso, o delegado presidencial regional de La Araucanía, Eduardo Abdala, referiu-se hoje aos incêndios florestais que afetam a zona centro-sul do país e afirmou que "nossa responsabilidade em relação à atuação se extingue às 12 da noite de sábado".

A polêmica em torno da emergência ocorre após a autorização de queimas agrícolas nessa região na sexta-feira 21 e sábado 22 de março. A medida tem sido questionada devido às condições climáticas previstas para a área nesse período, que poderiam ter influenciado na propagação dos sinistros.

Em um ponto de imprensa, o representante do Executivo na região afirmou que "a Conaf (Corporação Nacional Florestal) abre um espaço para que os próprios agricultores apresentem seus requerimentos e, nesse contexto, esses requerimentos permitem, de acordo com as normas estabelecidas, avançar no processo de queima".

Ele enfatizou que "a responsabilidade desde o início do fogo até o término e a extinção total está nas mãos daquelas pessoas que solicitaram esta tarefa agrícola". Acrescentou que "no momento em que se gerou esta situação (alusão à atual emergência), a região não tinha incêndios florestais de magnitude", e que "sabíamos que no domingo haveria vento Puelche".

"É responsabilidade de quem fez as queimas apagar completamente esses fogos. Portanto, nossa responsabilidade em relação à atuação se extingue às 12 da noite de sábado e, nesse momento, os fogos deveriam estar completamente apagados", declarou.

Nesse sentido, complementou dizendo que "a autoridade está para tomar decisões. Nós tomamos esta decisão com consciência e baseados em antecedentes técnicos, com o compromisso específico dos sindicatos e agricultores, para avançar com responsabilidade neste tema, de acordo com as condições estabelecidas. Nesse contexto, colocamos à disposição do Ministério Público todos os antecedentes de que dispomos".

Fonte: Emol.com


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