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Em 88% caiu a superfície afetada por incêndios florestais na Região de Los Lagos

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Em 88,09% diminuiu a superfície afetada por incêndios florestais na Região de Los Lagos durante a última temporada, de 1º de dezembro de 2024 a 31 de março de 2025.

"Não podemos cantar vitória, porque a temporada não terminou. Houve incêndios graves e isso nos faz pensar que a temporada ainda está muito ativa. Recentemente, houve um alerta vermelho em Castro e agora há um em Cochamó", afirmou Miguel Ángel Leiva, diretor regional da Conaf.

A autoridade atribuiu a redução das áreas afetadas à resposta dos órgãos de emergência.

Ao se referir às estatísticas mantidas pela Conaf, ele destacou que, até o momento, a região registra 290 incêndios, com um total de 358 hectares afetados. "Há 21 incêndios a menos e 2.647 hectares menos afetados pelos sinistros", precisou.

Enquanto na temporada anterior houve 311 incêndios florestais, que queimaram 3.005 hectares de bosques, pastagens e vegetação.

A chuva

Um fator chamativo é a falta de chuva no último verão, o que não deveria ter influenciado essa redução na área queimada. O déficit de precipitação é de 35,4%.

De acordo com o Centro de Análise Meteorológica Regional Sul, localizado no Aeroporto El Tepual, até o momento choveu 147,6 milímetros, enquanto no ano passado, no mesmo período, acumulou-se 167,2 milímetros. O normal para a data deveria ser 228,4 milímetros.

Para o meteorologista Carlos Caviedes, uma chuva de vários dias e intensa (mais de 80 milímetros) poderia mudar o cenário observado no último verão.

Caviedes revelou que um sistema frontal se aproxima para este fim de semana, com chuva e vento forte, mas não será suficiente para superar o déficit, já que essas precipitações não ultrapassariam 30 milímetros.

"Chegará um sistema frontal, típico da região, com muito vento e chuva. Na madrugada de sábado, sentiremos o vento norte mais ou menos intenso, com precipitações", observou.

Para hoje, espera-se uma máxima de 21 graus e algumas chuviscos fracos. "Na quinta-feira, haverá condição similar, com céu nublado e temperatura (máxima) variando entre 18 e 20 graus", destacou.

Ontem, em Puerto Montt, em pleno outono, registrou-se às 15h34 uma temperatura máxima de 27 graus e 2 décimas. Para o meteorologista, esse é um fenômeno que pode ocorrer com uma periodicidade de aproximadamente dez anos.

Consciência

Na opinião do mestre em Proteção Civil e Gestão de Emergências, jornalista Luis Toledo, para determinar com precisão a redução dos incêndios florestais, além da quantidade de chuva, devem-se revisar outras variáveis meteorológicas, como temperatura, velocidade e direção do vento.

"Acredito que a população tomou consciência dos riscos de um incêndio florestal, especialmente os de interface, por sua proximidade com áreas habitadas, o que leva a um alerta oportuno aos órgãos de resposta a emergências ao avistar fogo ou fumaça. Isso permitiu combater o fogo de forma rápida e oportuna, evitando sua expansão e limitando a área afetada", explicou.

Toledo destacou que a construção de corta-fogos para proteger zonas de risco tem sido muito útil para evitar sinistros e sua propagação. "No caso de Puerto Montt, a área de corta-fogos foi aumentada em dez vezes", enfatizou.

Houve 21 incêndios florestais a menos na atual temporada 2024 e 2025, em comparação com o período anterior, 2023 e 2024.

Fonte:Diario Austral Osorno

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