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Governo anuncia queixas por Lei Antiterrorista após ataques em Santa Bárbara e Contulmo

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O ministro da Segurança, Luis Cordero, anunciou neste domingo no Mesa Central do Canal 13 que o Governo apresentará queixas invocando a Lei Antiterrorista pelos recentes ataques incendiários ocorridos na região do Biobío. As ações legais são direcionadas tanto ao ataque registrado na madrugada de 7 de abril em Contulmo, quanto ao perpetrado neste domingo na Central Hidrelétrica Rucalhue, em Santa Bárbara.

Neste último incidente, um grupo de pelo menos cinco encapuzados armados invadiu o local da central em construção, rendeu e agrediu os seguranças, e depois incendiou cerca de 50 máquinas —entre caminhões e equipamentos de construção—. Os atacantes fugiram lançando miguelitos na estrada e derrubando árvores para impedir o avanço das forças de segurança. Dois dos quatro seguranças ficaram com ferimentos leves.

Em relação ao ataque em Contulmo, foi relatada a queima de três imóveis e a descoberta de um pano atribuído à Resistência Mapuche Lafkenche (RML).

"Para efeitos da execução desses crimes, uma organização destinada a realizar esse tipo de ações, com esse tipo de reivindicações, constitui uma organização terrorista", afirmou o ministro Cordero. E acrescentou, sobre a pergunta se reivindicações como a liberdade do que chamam de presos políticos, a retirada das Forças Armadas da zona?, afirmou que sim. "Mas também aquelas que estão diretamente vinculadas a crimes penais previstos na lei antiterrorista, como incêndio em zonas povoadas ou próximas a elas".

Cordero explicou que a queixa se enquadra na nova legislação antiterrorista, recentemente aprovada, e que permite ao Estado agir com maior eficácia frente a esse tipo de ataque. “Não se trata de uma mudança de atitude do Governo, mas da aplicação concreta da nova lei. Antes, a dificuldade residia em ter que provar o ‘ânimo terrorista’, o que tornava mais eficiente utilizar outras normas, como a lei de armas ou de incêndios. Hoje, esse marco legal mudou e nos permite agir com maior clareza”, destacou.

A Central Rucalhue, localizada em Santa Bárbara, pertence a um holding de capitais chineses e ainda está em fase de construção. Segundo o ministro, o nível de destruição, o tipo de máquina afetada e a intencionalidade do ato justificam plenamente o uso da lei antiterrorista.

“Queremos deixar muito claro que esta lei não foi aprovada por razões meramente formais. Esse tipo de caso é o que justifica plenamente sua aplicação”, concluiu Cordero.

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