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Governo responde à China por Rucalhue: Não aceitaremos violência que coloque investimentos em risco

Governo responde à China por Rucalhue: Não aceitaremos violência que coloque investimentos em risco

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La Moneda respondeu à demanda do governo da China, após o ataque à construção da usina hidrelétrica Rucalhue em Santa Bárbara, região de Bío Bío, onde encapuzados queimaram mais de 50 veículos.

Vale destacar que a empresa afetada, Rucalhue Energía SpA, é subsidiária do conglomerado "China International Water & Electric Corp CWE", o que motivou a reação do país asiático.

Através de sua embaixada em Santiago, o governo de Xi Jinping exigiu do presidente Gabriel Boric uma "investigação exaustiva e a implementação de medidas efetivas e concretas para garantir a segurança, tanto do pessoal quanto dos projetos de empresas chinesas no Chile".

Questionado sobre a demanda, o ministro do Interior, Álvaro Elizalde, reiterou a condenação do Governo ao ataque na construção da usina hidrelétrica Rucalhue em Santa Bárbara, região de Bío Bío.

"Queremos ser muito enfáticos: não vamos aceitar nenhuma forma de pressão, chantagem, nem muito menos de violência, que possa implicar que algum investimento, seja grande ou pequeno, não se realize em nosso país", declarou.

"E, portanto, serão implementadas todas as iniciativas necessárias para garantir o respeito estrito ao Estado de direito, conforme corresponde à democracia chilena", acrescentou.

"Estes fatos serão esclarecidos, seus autores responderão perante a justiça e, ao mesmo tempo, adotaremos todas as iniciativas para que este projeto avance, assim como qualquer outro, porque não podemos, sob nenhuma circunstância, tolerar esse tipo de violência e, portanto, esses fatos não ficarão impunes", concluiu.

Sobre o assunto, a ministra porta-voz substituta de La Moneda, Aisén Etcheverry, enfatizou as denúncias que o Governo apresentará sob a Lei Antiterrorista, assim como as medidas já implementadas, como o estado de exceção.

"Trata-se de fatos muito graves, que o Governo, é claro, condena", afirmou a porta-voz, acrescentando que "implementamos uma política na Macrozona Sul que é importante analisar em sua magnitude e nos resultados que está trazendo".

"Esses resultados, fruto de um trabalho coordenado entre as polícias e as Forças Armadas, nos permitiram reduzir os atos de violência na Macrozona Sul em quase 70% em comparação a 2021. E, ao analisar 2024, Araucanía, Los Ríos e Los Lagos tiveram uma redução de cerca de 48% em relação a 2023", destacou.

Diante da demanda da China após os eventos em Rucalhue, a porta-voz (s) Etcheverry ressaltou que "como Governo, oferecemos condições reconhecidas nacional e internacionalmente para o desenvolvimento de projetos de investimento".

"O Chile tem uma institucionalidade nesta área que funciona, onde o Estado de direito é respeitado, onde as denúncias são apresentadas e perseguidas pelo Ministério Público, onde os tribunais cumprem seu papel e onde nós, como Governo, estamos permanentemente focados em enfrentar esses desafíos com estratégias que estão dando resultados", enfatizou.

"Estamos seguros e comprometidos em que tanto este projeto quanto muitos outros investimentos provenientes de diversas partes do mundo possam se desenvolver adequadamente e contribuir para o crescimento de nossa economia", acrescentou.

Fonte:BiobioChile

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