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Trabalham na elaboração de regulamento sobre uso e fiscalização de lenha seca

Trabalham na elaboração de regulamento sobre uso e fiscalização de lenha seca

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Iniciado o período de baixas temperaturas, já é possível observar na Região Metropolitana de Concepção algumas residências com seus aquecedores a lenha acesos, situação que as autoridades envolvidas no assunto previram, por isso começaram o planejamento e execução das diversas vertentes em torno da fiscalização da venda de lenha, junto com o seu uso.

O diretor regional do Biobío da Corporação Nacional Florestal (Conaf), Esteban Krause, indicou que “temos nos reunido com vários atores, com a Autoridade Sanitária, com o Seremi de Saúde, o Seremi de Meio Ambiente, com o Seremi de Energia para conversar e estabelecer algumas estratégias em torno da lenha”.

“Considerando que estamos em um cenário diferente de alguns anos atrás, está sendo trabalhado um regulamento, a partir do momento em que a lenha foi reconhecida como um biocombustível e que hoje desempenha um papel importante”, explicou o diretor regional.

Além da umidade e da manutenção dos aquecedores a lenha, o que garante eficiência, Krause especificou que a corporação está especialmente preocupada com que “a madeira utilizada como lenha venha de cortes de florestas ou árvores permitidos e, no caso de serem necessários, de planos de manejo da Conaf. Que essa madeira seja legal e não provenha de roubo”.

A fiscalização realizada pela Conaf tem dois sentidos: o transporte de madeira e os pontos de venda. “Sabemos que há pontos de venda que fizeram um esforço importante para se adequar às normas, estão com as permissões necessárias para instalar um negócio dessas características, como as licenças municipais, a questão dos impostos internos, e também verificam a origem dessa madeira”, destacou.

Para o diretor da Conaf, o ponto importante da fiscalização são os ‘vendedores ambulantes de lenha’. “E motivar que se formalizem nessa atividade econômica, que pode ser interessante do ponto de vista da rentabilidade. Mas acreditamos que, à medida que eles se formalizem, provavelmente também permitirá que esse produto seja melhor fiscalizado”, afirmou.

Por outro lado, há o site do Selo de Qualidade da Lenha, onde é possível encontrar, na seção ‘Atas’, os fornecedores certificados que cumprem as normas. “Também estamos buscando alternativas para divulgar esses fornecedores que cumprem as normas. E, a partir da publicação do regulamento da lenha como combustível, provavelmente as exigências serão um pouco maiores do que as atuais, e isso também faz parte do que estamos aguardando”, detalhou Esteban Krause.

“Estamos motivando os municípios a se incorporarem nesses processos de fiscalização, porque, no final das contas, há um problema de comércio ambulante que não está formalizado, ou seja, não está cumprindo um mínimo, que é a licença municipal”, apontou o diretor da Conaf.

Enquanto isso, a Autoridade Sanitária detalhou que a fiscalização começa nos episódios críticos de contaminação. “Considerando que em nenhuma das comunas ainda foi previsto (desde 01/04/2025), não foi necessário realizar fiscalizações em fontes domiciliares”, explicaram desde a Seremi de Saúde do Biobío.

Seremi de Meio Ambiente

Por sua vez, o seremi de Meio Ambiente da Região do Biobío, Pablo Pinto, comentou que “em particular, no que diz respeito à gestão de episódios críticos, o que fazemos é prever a qualidade do ar, e grande parte da má qualidade do ar está relacionada ao uso de lenha úmida, principalmente, e também ao mau uso dos aquecedores”.

Aquecedores muito grandes, em mau estado, junto com a lenha úmida, fazem com que o material particulado se concentre e gere fumaça visível, comentou o seremi de Meio Ambiente. “Isso é o que se fiscaliza nos períodos de gestão de episódios críticos, quando temos algum alerta ou pré-emergência, no caso da Região Metropolitana de Concepção e Los Ángeles, que estão sujeitos ao plano de descontaminação”, disse.

O chamado do seremi à população é comprar no mercado formal, onde há produtores certificados que podem garantir que a lenha tem menos de 25% de umidade. “Comprar lenha úmida implica um gasto maior, porque a lenha úmida não tem o poder calorífico da lenha seca. Portanto, o que se gasta comprando algo mais barato acaba saindo mais caro, porque não tem o mesmo poder calorífico”, destacou.

Outro tipo de aquecimento

“Trabalhamos na implementação do programa de troca de aquecedores, buscando uma mudança no uso de outros biocombustíveis, como o pellet, e também no uso de ar-condicionado”, indicou Pablo Pinto sobre a contaminação causada pela lenha, principalmente a úmida.

Mas, desde a Seremi de Meio Ambiente, sabe-se que o uso da lenha é determinado por condições econômicas e culturais. “Em algumas comunas mais rurais, como Curanilahue, que também está em processo de elaboração de um plano de descontaminação, sabemos que há uma forte ligação cultural com o uso da lenha, por isso promovemos o bom uso da lenha junto com o bom uso dos aquecedores”, disse.

Fonte:Diario Concepción

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