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Nove são as empresas locais afetadas pelo megaatentado à Central Rucalhue

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O ataque "terrorista" que atingiu na madrugada de domingo parte das obras de construção da Central Rucalhue, na província de Biobío, não só causou perdas materiais milionárias −as maiores registradas na Macrozona Sul−, mas também provocou um grave dano às micro e pequenas empresas, além de um impacto significativo no emprego local.

Segundo dados coletados pelo jornal La Tribuna, nove empresas locais foram afetadas, a maioria subcontratadas e pequenas transportadoras, que estimam perdas superiores a 5 bilhões de pesos.

Entre as mencionadas estão Transportes VSC, Opazo, Cancino, Rosales, GHC Serviços Industriais, CHEC, construtora Retro, Transportes Talmak e CFHEC, que prestavam serviços à hidrelétrica e, em sua maioria, não teriam seguros associados.

"Este ataque não representa apenas um atentado contra a infraestrutura e o desenvolvimento econômico, mas também contra a estabilidade social e o bem-estar das comunidades", declararam nesta segunda-feira, em conjunto, os sindicatos e entidades empresariais, que enfatizaram o significado do grave fato para os trabalhadores, trabalhadoras, suas famílias e toda a comunidade.

"Este ataque impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas que residem em áreas distantes dos centros urbanos e no emprego", ratificaram.

"HÁ 30 ANOS ESTÃO NOS QUEIMANDO"

O sindicato dos transportadores também se manifestou para exigir maiores garantias ao trabalho: "Ministro Cordero, Presidente Boric, (assumam) a responsabilidade de restabelecer o Estado de Direito, a tranquilidade e que se acabe com a delinquência, o terrorismo, o narcotráfico, desencadeados na nação, é responsabilidade de vocês. Façam seu trabalho", foram as palavras enfáticas de Sergio Pérez, presidente da Confederação Nacional do Transporte de Carga (CNTC), que desde o ocorrido declarou estado de alerta.

O líder acrescentou que "há 30 anos estamos sendo agredidos, estão nos queimando, e é hora do governo colocar um fim definitivo a este grave problema. Hoje, há pessoas feridas e 47 equipamentos produtivos de pequenos e médios empreendedores que foram danificados".

Lembremos que, portando armas de fogo, um grupo de 12 pessoas encapuzadas invadiu o terreno onde está sendo construída a usina hidrelétrica Rucalhue, no limite das comunas de Quilaco e Santa Bárbara, intimidando os seguranças para depois incendiar 48 caminhões, duas escavadeiras e uma motoniveladora.

Durante o ato de violência, dois funcionários de segurança ficaram feridos, sem que até o momento tenham sido registradas detenções pelas polícias.

CENTRAL SOB PROTEÇÃO PERMANENTE

Após o ataque incendiário, o Ministério Público instruiu a presença de pessoal da Polícia de Investigações para realizar as diligências a fim de localizar os responsáveis pelo fato. Segundo informações obtidas por La Tribuna, a investigação está a cargo do promotor Carlos Díaz, que está trabalhando com uma "Força-Tarefa" que envolve equipes tanto de Los Ángeles quanto de Santiago.

No âmbito da mesma investigação, foi implementada uma "medida de proteção permanente" para as instalações da Central, que foi decretada e deve ser executada, conforme se soube, pelos Carabineiros do Chile.

Sobre as investigações no local do crime, a chefe regional de Biobío da Polícia de Investigações, a inspetora prefeita Claudia Chamorro, afirmou que "foram realizadas inúmeras diligências, em primeiro lugar, baseadas nos requerimentos do Ministério Público de Flagrante, relacionados ao trabalho de campo no local do crime, por parte de nossos detetives e do Laboratório de Criminalística, que se concentraram em realizar as perícias e a coleta de qualquer evidência encontrada no local".

Acrescentou que todo o trabalho em campo faz parte do dossiê investigativo, que permanece sob sigilo devido à gravidade dos fatos.

Sobre a existência de registros visuais que possam fornecer antecedentes relevantes para esclarecer o ocorrido, Chamorro afirmou que todas as evidências coletadas −incluindo imagens de câmeras de segurança, se houver− fazem parte dos antecedentes sob posse do Ministério Público.

Por fim, expressou que, apesar das dificuldades logísticas, as equipes policiais conseguiram coletar antecedentes relacionados a provas físicas, perícias de solo, análise de materiais incendiários e levantamento de possíveis pegadas ou rastros que permitam identificar os responsáveis.

Fonte:La Tribuna

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