Sponsors

Salfa John deere
A proposta de Bernardo Larraín Matte para que o investimento florestal volte a crescer no Chile

A proposta de Bernardo Larraín Matte para que o investimento florestal volte a crescer no Chile

Sponsors

komatsu Shovel Logger Banner 1

A última assembleia de acionistas de Luis Felipe Gazitúa como presidente da Empresas CMPC contou ontem com a presença, na primeira fila, de Bernardo Matte Larraín e sua irmã Patricia, ambos membros da família controladora da Papelera. Também estava presente o filho dela, Bernardo Larraín Matte, que assumiu como o novo líder da empresa.

Dos irmãos Matte Larraín, apenas faltou Eliodoro, mas o ex-presidente da CMPC foi mencionado nas palavras de despedida e agradecimento proferidas por Gazitúa. Ele também agradeceu a Bernardo Matte, com quem trabalhou por quase 30 anos e a quem substituiu na presidência da Bicecorp, e a “Manano” (Bernardo Larraín), que até ontem o acompanhou na vice-presidência da CMPC.

Após a assembleia de acionistas, o novo conselho da Papelera —renovado ontem— se reuniu brevemente, onde Bernardo Larraín foi eleito presidente. Posteriormente, o novo líder, junto ao gerente geral da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, conversou com a imprensa no quarto andar do prédio da empresa na rua Agustinas, no centro de Santiago.

O impacto ainda incerto da guerra comercial, os planos no Brasil e os investimentos para este ano foram alguns dos temas abordados por Bernardo Larraín. Mas também, questionado pelo “El Mercurio”, ele falou sobre o que o Chile precisa para que o investimento florestal cresça. Os principais atores chilenos desse setor estão impulsionando planos milionários no Brasil.

As medidas

Larraín comentou que “a superfície de plantações está estagnada ou até diminuiu, e a disponibilidade de madeira de fibra longa é mais escassa... Teoricamente, o Chile poderia ser competitivo e voltar a investir tanto em serrarias, até mesmo em fábricas de celulose —essas são palavras maiores porque exigem uma superfície muito maior—, mas obviamente não há disponibilidade suficiente de madeira. Refiro-me principalmente a terras que estão nas mãos de pequenos proprietários que, por razões óbvias, não têm muitos incentivos para replantar. Ou seja, em um lugar ameaçado pela violência, obviamente não se está plantando”.

Sobre as condições que o país precisa para voltar a ser atrativo para investimentos, ele destacou que são necessárias “as condições gerais de qualquer setor: segurança, que também está vinculada à propagação de incêndios; esse é um primeiro elemento. E segundo, há países que adotaram políticas públicas para que os pequenos proprietários florestais tenham mais incentivos para plantar. Isso no Chile não existe, mas já começou a ser mencionado”.

Larraín acrescentou que “vemos a mineração de lítio, de cobre, a indústria florestal, a salmonicultura —são coisas que o mundo está demandando. O Chile tem a oportunidade de crescer nessas indústrias, investir muito mais, mas isso passa por políticas públicas e também pela questão da ‘permissolog...

Investimentos

Este ano, a CMPC prevê investir cerca de US$ 700 milhões, metade no Brasil, onde prepara seu projeto de celulose Natureza, de aproximadamente US$ 4,5 bilhões. Desse valor, US$ 220 milhões são para o setor industrial de celulose, outros US$ 280 milhões em plantações e aumento da disponibilidade florestal no Brasil —incluindo o Natureza—, US$ 65 milhões para embalagens e US$ 120 milhões para a Softys.

Fonte:El Mercurio

Sponsors

Banner Ponse H
Publicação anteriorPDI descarta desarticulação da Resistência Mapuche Lafkenche (RML) após prisão de Federico Astete
Próxima publicaçãoCordero chegou ao Bío Bío após atentado em Santa Bárbara: reuniu-se com embaixador e empresários chineses
Comentarios (0)
Ainda não há comentários.
Deixe um comentário
captcha