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Acoforag: “Estamos há três anos em estado de exceção e continuamos submetidos a uma violência sem fim”

Acoforag: “Estamos há três anos em estado de exceção e continuamos submetidos a uma violência sem fim”

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Uma tensão permanente é o que afirmam viver as vítimas da violência rural e os contratantes florestais da macrorregião sul. Embora reconheçam que esse tipo de crime diminuiu, indicaram que os ataques têm uma magnitude maior. Um exemplo disso é a diferença de quase um ano entre dois tristes marcos nesse contexto.

No último domingo, 20 de abril deste ano, ocorreu o atentado à usina hidrelétrica Rucalhue, em Santa Bárbara, onde mais de 50 caminhões foram queimados. Quase um ano antes, em 27 de abril de 2024, três policiais foram assassinados em uma emboscada em Cañete, o que causou comoção.

René Muñoz, gerente da Associação de Contratantes Florestais (Acoforag), afirmou que já estamos há três anos em estado de exceção e continuamos submetidos a essa violência interminável. Ele acredita que hoje estamos em um ambiente de calma tensa, onde episódios violentos como o de Rucalhue surgem periodicamente, e acredita que isso continuará enquanto não houver vontade política do Estado.

Muñoz reconheceu que há avanços, especialmente no âmbito legal, como a lei de roubo de madeira ou a lei antiterrorista. No entanto, expressou que “pode haver muitas leis, mas sem vontade política não haverá progresso, porque os surtos de violência vão continuar. O problema não foi enfrentado de forma holística”.

O que isso significa? Muñoz argumentou que “isso quer dizer que todas as instituições precisam funcionar. O governo ficou nervoso porque os chineses vieram dizer que não há segurança, mas isso é algo que nós, do setor florestal, temos denunciado há 12 anos”.

Finalmente, ele expressou que “além dos ataques terroristas, é preciso considerar os incêndios intencionais e o roubo de madeira, fatos que afetam o setor florestal e pioram as condições de desenvolvimento para os empreendedores da região”.

Enquanto isso, Fernando Fuentealba, presidente da Fundação de Famílias Vítimas do Terrorismo na macrorregião sul, destacou que “uma coisa são os números da redução de crimes e as declarações que ouvimos, como a do ex-secretário regional de energia, que disse que o país é um mar de tranquilidade, mas outra é a realidade de quem vive na macrorregião. A violência continua e, para nós, persiste a mesma sensação de impotência, frustração e medo”.

Nesse sentido, ele argumentou que “pode haver uma queda no número de atentados, mas a brutalidade desses atos aumentou”.

Em resumo, ele afirmou que “sempre pedimos um apoio real às Forças Armadas e à polícia, além de maior agilidade para emitir ordens de investigação e atender áreas onde ocorrem atentados. É necessária coordenação entre o setor privado, o Ministério Público e o Ministério da Segurança para evitar a queima de máquinas”.

Fonte:La Estrella

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