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Líder da Resistência Mapuche Lafkenche (RML) é detido em ampla operação policial em Pocuno
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A Polícia de Investigaciones (PDI) deteve na madrugada de hojeFederico Astete Catrileo, apontado como líder da organização mapuche radicalResistência Mapuche Lafkenche(RML). Tudo ocorreu durante uma operação realizada na localidade rural de Pocuno, a 30 quilômetros ao sul de Cañete, na província de Arauco.
A prisão foi concretizada após uma ordem pendente desde janeiro de 2024. Naquela ocasião, o indivíduo conseguiu escapar de uma operação em que três integrantes de seu grupo, incluindo sua companheiraClaudia Nahuelan, foram capturados.
Astete Catrileo é apontado como líder do grupo vinculado a ataques violentos na região do Bío Bío, entre eles oassalto ao Moinho Grollmusem 29 de agosto de 2022, na comuna de Contulmo. Este fato brutal deixouduas pessoas gravemente feridas, uma delas com uma perna amputada, e danos materiais irreparáveis nas instalações históricas.
De acordo com informações obtidas pela Rádio Bío Bío na província de Arauco, a captura foi realizada em uma residência localizada dentro da propriedade de seus pais. Astete, identificado como "o número um da RML", era procurado ativamente por sua suposta responsabilidade em múltiplos crimes violentos na Macrozona Sul.
O procedimento fez parte de uma diligência coordenada nas últimas horas pelo Ministério Público com a BIPE Antisequestros da PDI.
Astete, conhecido por seu conhecimento do terreno, havia escapado de múltiplas operações anteriores. Inclusive, conseguiu fugir em janeiro de 2024 da ação policial, após alertar sobre a presença de agentes na diligência que terminou com a detenção de sua companheira, que atualmente está em prisão preventiva.
Durante a busca, teriam sido apreendidos alguns objetos não especificados, supostamente vinculados às atividades da RML. Além disso, não foram relatadas mais detenções, e informou-se que a prisão foi realizada sem resistência.
Vale destacar que, com esta detenção, a cúpula da RML estaria desarticulada, considerando que outros 16 integrantes permanecem em prisão preventiva por sua suposta vinculação ao ataque ao Moinho Grollmus.
Dessa forma, a audiência de controle de detenção e a eventual formalização de acusações contra Astete ocorreriam durante o dia de hoje no Tribunal de Garantia de Cañete.
Fonte:BiobioChile
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