Afetados por incêndio florestal em Traiguén acusam pouca ajuda das instituições do Estado
Afetados pelo incêndio florestal registrado há pouco mais de uma semana em Traiguén, região de La Araucanía, manifestaram seu descontentamento pela escassa ajuda que receberam das instituições do Estado.
Além disso, exigem responsabilidades políticas pela autorização para realizar queimadas agrícolas.
Com indignação, integrantes da comunidade mapuche Redução Contreras foram até as dependências do edifício do Governo Regional para se reunir com o governador René Saffirio, solicitando ajuda diante da ausência do Estado em Traiguén, onde um incêndio florestal há pouco mais de uma semana destruiu cerca de 20 moradias.
No caso da comunidade Redução Contreras, foram 10 casas destruídas, conforme destacou seu porta-voz, José Contreras, afirmando que este é o maior desastre que já sofreram em sua história.
Sobre essa reunião, o governador regional, René Saffirio, disse que estão analisando como poderiam disponibilizar recursos aos habitantes de Traiguén.
Por outro lado, os moradores da comunidade Contreras expressaram seu descontentamento com declarações supostamente feitas pelo prefeito da comuna, Luis Álvarez, que teria apontado membros da comunidade como os responsáveis pelo incêndio florestal.
José Contreras desmentiu isso e atribuiu a origem do fogo a agricultores que não teriam apagado focos de incêndio que permaneceram acesos na tarde de sábado, 22 de março, considerando que as condições para o dia seguinte eram adversas e havia um alerta preventivo vigente devido à simultaneidade de incêndios florestais.
Nesse sentido, reuniram-se com o delegado presidencial, Eduardo Abdala, para exigir responsabilidades políticas pelo caso, afirmando que não deveria ter sido autorizada a queima de restolho.
Fonte:BiobioChile