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Serviço Nacional Florestal substitui Conaf em cenário com aumento de incêndios

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Um aumento de 5% nos sinistros florestais e 24% na área queimada marca a atual temporada de incêndios florestais no país. Em comparação com o período anterior, de 1º de julho de 2024 até 9 de maio, os casos passaram de 5.932 para 6.207, e as hectares destruídas subiram de 73.792 para 91.838.

Reduzir a recorrência e o impacto desses episódios é uma das missões do recém-criado Serviço Nacional Florestal, que em 6 de maio substituiu a Corporação Nacional Florestal (Conaf).

Melhores resultados nas emergências virão com maior prevenção nas comunidades, aumento no combate aéreo, uso mais frequente do fogo para reduzir material seco e contratos anuais de aeronaves para enfrentar incêndios "fora de temporada", como o que atingiu a Califórnia no inverno, segundo Aída Baldini, diretora do Sernafor e última titular da Conaf.

A engenheira afirma que, para reduzir recorrência e impacto, "uma das melhores ferramentas" desenvolvidas pelo país, inspirada na África do Sul, é o programa "comunidades preparadas". O Sernafor herdou cerca de 200 dessas comunidades da Conaf e busca somar mais 300 até 2027. Além disso, empresas florestais têm outras 500. "Nas comunidades preparadas, não há danos e os incêndios são mínimos", destaca. Vizinhos "mantêm telhados limpos, removem vegetação ao redor das casas e podam árvores, dificultando grandes sinistros".

Como exemplo, cita Villa Botania, em Viña del Mar, cercada por fogo em fevereiro de 2024 sem queimar casas. "Isso ocorreu porque as encostas foram limpas e nenhuma casa tinha material inflamável", ressalta.

Sobre incêndios intencionais, Baldini defende as comunidades preparadas como fator dissuasivo: "Perto dessas áreas, as pessoas estão alertas e conscientes do risco, reportando suspeitas".

Também destaca o uso de tecnologia, como câmeras e inteligência artificial, para diferenciar fumaça perigosa de inofensiva.

Outra ferramenta para a próxima temporada, segundo Baldini, são queimas controladas: "Vamos queimar pastos onde sabemos que o fogo pode se espalhar".

Contribuição cidadã

Rodrigo O'Ryan, presidente da Corporação Chilena da Madeira (Corma), elogia a criação do Sernafor, que "impulsionará o desenvolvimento florestal e a cadeia produtiva que gera empregos rurais", mas aborda os desafios para reduzir incêndios.

"O principal objetivo deve ser fortalecer a prevenção, envolvendo ativamente a população", diz.

Como Baldini, ele destaca a prevenção comunitária: entre Valparaíso e Los Lagos, "há seis mil vizinhos comprometidos, com resultados notáveis na redução de incêndios".

Enfatiza o papel dos municípios na prevenção, a necessidade de apoiar pequenos proprietários e alerta: "Os recursos de combate estão no limite. Não basta mais aviões ou brigadas – a prevenção é mais eficaz".

Fonte:El Mercurio

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