Sponsors

komatsu Shovel Logger Banner 1
Após ataque incendiário, prefeitos de Mulchén e Santa Bárbara pedem fim da violência rural

Após ataque incendiário, prefeitos de Mulchén e Santa Bárbara pedem fim da violência rural

Sponsors

Banner Ponse H

Novamente o tema da segurança na chamada Macrozona Sul ganha relevância devido ao último atentado incendiário que afetou uma empresa do setor florestal na comuna de Mulchén.

Conforme informou o Diário La Tribuna, o fato ocorreu na última sexta-feira, por volta das 08:00 horas, no cruzamento Los Pinos.

Lá, desconhecidos invadiram e incendiaram quatro caminhonetes, duas máquinas e um caminhão, sem deixar feridos.

O caso está sob investigação e, assim como aconteceu com o megaataque à usina hidrelétrica Rucalhue, não há detidos.

De qualquer forma, uma equipe especializada da Polícia de Investigaciones (PDI) foi ao local para coletar informações e dar continuidade às investigações.

O prefeito de Mulchén, José Miguel Muñoz, deslocou-se até a propriedade onde ocorreu o atentado, em uma área de vigilância militar.

Após retornar à cidade, pediu mais segurança e comentou que entrou em contato por telefone com o delegado presidencial provincial de Biobío, Javier Fuchslocher.

"Estamos justamente avaliando todos os danos ocorridos nesse setor e peço encarecidamente, através do delegado, que o Governo, por favor, ofereça mais segurança a esta mal chamada macrozona sul", afirmou a autoridade.

Muñoz declarou que não quer que essa situação continue se expandindo, lembrando que em 20 de abril deste ano "sofreram um atentado terrível em Santa Bárbara, o maior da história, e agora isso nos aconteceu. Assim, lamentando profundamente que isso esteja se espalhando, espero, Deus permitindo, que não volte a ocorrer".

O edil afirmou que "as portas da prefeitura estão abertas para ajudar em toda colaboração, porque essas pessoas precisamos encontrar. Isso não pode continuar acontecendo aqui em nossa comuna, nem em outras, nem em lugar algum. Por isso, faço um apelo fervoroso para que as autoridades assumam sua responsabilidade e garantam a segurança do país".

Acompanhando seu colega, estava em Mulchén o prefeito de Santa Bárbara, Cristian Oses, que disse: "Nós vivemos uma grave situação, como o incêndio em um terreno de uma empresa, que não só afetou a empresa, mas também a vida de nossa gente e a economia local".

Oses destacou que o tema deve ser abordado em conjunto, tanto no nível governamental quanto legislativo e pelas autoridades locais.

Sobre isso, esclareceu que "não adianta um delegado ou um seremi vir dizer que só vai se reunir com uma mesa técnica, quando nem sequer têm capacidade técnica para assumir esse desafio. Acho importante que hoje se integrem os prefeitos e os parlamentares também, já que aqui estamos unidos trabalhando pelo bem-estar de nossa gente".

Nesse sentido, pediu que as autoridades do Governo estejam onde os fatos ocorrem, "junto ao nosso prefeito e vizinhos, porque é aqui que nossa gente quer o apoio do Estado, o respaldo de nossos parlamentares, do nosso governo e de todas as instituições que atuam na segurança".

Oses afirmou que a comunidade vê as prefeituras como responsáveis pela segurança, porque as veem nas ruas, mas lembrou que "quem tem a responsabilidade, tanto o Ministério da Segurança Pública quanto o Ministério do Interior, no comando das polícias, hoje estão em outro lugar".

Acrescentou que "essas são coisas que não podem voltar a acontecer. Precisamos revisar os procedimentos, temos que estar onde os fatos ocorrem, porque é ali que damos segurança e tranquilidade à nossa gente".

Enquanto isso, no mesmo local do atentado de sexta-feira, o delegado presidencial provincial de Biobío, Javier Fuchslocher, havia declarado: "Como governo, fomos enfáticos em que estes são atos criminosos, que vão contra o trabalho realizado para manter uma província e uma região seguras. E também queremos ser enfáticos: vamos trabalhar com todas as instituições do território em matéria de segurança para prender os responsáveis e colocá-los à disposição da justiça. Essas situações não podem ocorrer na província de Biobío e continuaremos trabalhando para ter um território seguro e protegido".

Fonte:La Tribuna

Sponsors

Salfa John deere
Publicação anteriorMarcelo Rodríguez, o apicultor chileno que transforma a floresta e é reconhecido pela FAO mundialmente
Próxima publicaçãoSernafor: a nova cara da Conaf e as dúvidas sobre seu papel na "permisologia"
Comentarios (0)
Ainda não há comentários.
Deixe um comentário
captcha