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Guarda-parques são capacitados em detecção e controle do vison-americano no Parque Nacional Torres del Paine

Guarda-parques são capacitados em detecção e controle do vison-americano no Parque Nacional Torres del Paine

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Após a detecção, pela primeira vez no Parque Nacional Torres del Paine, de um exemplar de vison-americano (Neogale vison) em dezembro de 2024, os guarda-parques da Corporação Nacional Florestal (CONAF) na região de Magalhães receberam capacitação sobre a detecção e controle dessa espécie, considerada uma ameaça à biodiversidade dos ecossistemas patagônicos.

Com o objetivo de fortalecer o Plano de Detecção Precoce implementado desde 2019 no Parque Nacional Torres del Paine, o workshop foi direcionado a guarda-parques da CONAF e da Reserva Explora, por meio de sessões teóricas e práticas em campo durante 5 dias. A iniciativa forneceu ferramentas para a captura ética e eficiente do vison, complementando também o trabalho de monitoramento realizado com armadilhas fotográficas.

Participaram do treinamento guarda-parques responsáveis pelas áreas protegidas administradas pela CONAF, como o Parque Nacional Torres del Paine, o Parque Nacional Bernardo O’Higgins, a Reserva Nacional Magalhães e a Reserva Nacional Parrillar, além de funcionários do escritório regional da instituição e guarda-parques da Reserva Explora.

A capacitação ocorreu em um momento crucial, considerando o primeiro registro visual da espécie no Parque no final do ano passado. Essa medida visa evitar sua expansão no território, aumentando significativamente as chances de sucesso no manejo e marcando, assim, um marco em termos de prevenção.

A região de Magalhães priorizou o tema, e este workshop foi possível graças à colaboração entre a CONAF, o setor privado representado pela Reserva Explora (vizinha ao parque) e a consultoria especializada em manejo de fauna silvestre Telinject Chile SPA, refletindo o compromisso com a conservação ativa e a prevenção contra invasões biológicas, como é o caso do vison.

O vison-americano é uma das espécies invasoras mais prejudiciais à biodiversidade da Patagônia, principalmente devido ao seu impacto sobre aves aquáticas, pequenos mamíferos, peixes e ecossistemas ribeirinhos.

Durante o curso em campo, foi confirmada a presença de um vison-americano no setor do Rio Serrano, o que destacou a importância de avançar na formação de capacidades técnicas locais para agir de forma oportuna, evitando sua dispersão e protegendo a rica biodiversidade nativa do território designado como Reserva da Biosfera Torres del Paine pela UNESCO.

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